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SUPERLIGA FEMININA

Brasília enfrenta Osasco e reencontra Paula Pequeno no término do primeiro turno

O Brasília Vôlei está em nono na classificação e o Osasco se encontra logo acima, em oitavo

postado em 10/01/2019 23:00 / atualizado em 11/01/2019 15:31

Wallace Martins/Esp. CB/D.A Press
Enquanto o basquete volta às quadras pelo segundo turno do NBB nesta sexta-feira (11/1), o Brasília Vôlei encerra o primeiro turno da Superliga Feminina no Ginásio Sesi Taguatinga, às 20h. Diante do Osasco, um dos times mais tradicionais de vôlei brasileiro, a equipe de Brasília encerra a participação no primeiro turno do torneio nacional. 

Os times estão próximos na tabela. Enquanto o Brasília ocupa a nona posição, o Osasco se encontra logo acima, na oitava. Apesar da proximidade, mesmo em caso de vitória do time da capital federal, o Brasília não conseguirá alcançar a zona de classificação para os playoffs. 

O Osasco tem 15 pontos e o Brasília, nove. Mesmo se somar três pontos, o time brasiliense ficaria atrás do paulista. Por isso, para Inácio Junior, técnico da equipe do Brasília, o jogo é importante. "É um jogo chave para tentar diminuir essa diferença de pontos. Tivemos dois dias para treinar e tentar acertar a bola", avalia. 

A estratégia do técnico é entrar em quadra concentrado para conseguir fazer o que foi planejado pela equipe. Um dos pontos destacados por ele são as estrangeiras do outro time. "Vamos tentar parar as duas estrangeiras do Osasco. Elas estão se destacando em todos os jogos”, alerta. 

A americana Destinee Hooker é uma delas. A oposto voltou para o Osasco, time no qual conquistou a Superliga em 2012. Ela é uma das armas ofensivas da equipe. Na vitória sobre o Curitiba, último jogo do Osasco, Hooker foi eleita a melhor em quadra. O outro destaque estrangeiro do time é Angela Leyva. A peruana renovou o contrato com o time em 2018.

Mesmo depois de perder o patrocínio da Nestlé após nove anos de parceria, o time paulista comandado por Luizomar de Moura conseguiu se reforçar para a atual temporada do campeonato nacional. Um dos reforços é uma velha conhecida de Brasília: a ponteira Paula Pequeno.

Reencontro com Paula Pequeno

Divulgação Osasco
A última vez que a atleta esteve no Distrito Federal foi em junho do ano passado. “A sensação é de sentir em casa mesmo. Minha família é toda daqui e eu não vejo a hora de poder matar a saudade deles”, comenta Paula, que foi referência no time do Brasília Vôlei durante as quatro temporadas que permaneceu na equipe. 

Após isso, a ponteira deixou o time para jogar pelo Bauru na temporada passada e nesta foi contratada pelo Osasco, time pelo qual já foi campeã da Superliga. Para Paula, o favoritismo está do lado de Osasco, mas é preciso atenção para garantir um bom resultado. “O favoritismo acaba sendo natural pela tradição do time de Osasco, mas sabemos que temos que entrar e jogar taticamente muito bem para que o resultado seja o que esperamos”, avalia. 

Aos 36 anos, a ponteira não pensa mais em jogar pela cidade natal. “Não pretendo voltar a jogar em Brasília. Pretendo jogar mais algum tempo e encerrar minha carreira em Osasco, que é onde me sinto em casa, profissionalmente até mais do que em Brasília”, diz. 

Erros para ficar no primeiro turno

Apesar de poder aumentar a quantidade de pontos no jogo desta sexta, já se sabe que o Brasília Vôlei não ficará na zona de classificação para os playoffs da Superliga no primeiro turno. A esperança é, então, a segunda etapa do torneio. Para isso, é essencial deixar os erros para trás. 

Para o técnico Inácio, a falta de entrosamento vista no primeiro turno será algo para superar no segundo. “Foi um time montado nesta temporada pelo Hairton e é difícil começar do zero. Isso refletiu muito dentro de quadra”, analisa o treinador. O comandante acredita que as meninas estarão mais entrosadas no returno. 

De acordo com a capitã Angélica Malinverno, a quantidade de erros precisa diminuir. Na última terça-feira, contra o Barueri, foram 17 erros, sendo 11 de saque, cedidos para o time adversário. A agressividade da equipe também tem que aumentar. “Precisamos conseguir terminar o jogo da mesma forma que entramos na partida”, completa. 

Programe-se

Superliga Feminina - 11ª rodada
Brasília Vôlei x Osasco Audax
Quando: hoje (11/01), às 20h
Onde: Ginásio Sesi Taguatinga (QNF 24)
Ingressos: R$ 20 (meia), à venda na bilheteria do Sesi Taguatinga ou pela internet no site do Ticket Fácil

Classificação da Superliga feminina                         

Praia Clube: 27 pontos      
Minas: 25 pontos              
Sesc/RJ: 19 pontos
Sesi Bauru: 18 pontos         
Barueri: 17 pontos                         
Fluminense: 16 pontos                    
Curitiba: 16 pontos                                  
Osasco: 15 pontos                      
Brasília Vôlei: 9 pontos                     
Pinheiros: 9 pontos                      
São Caetano: 5 pontos                     
Balneário Camboriú: 1 ponto