O Mackenzie fez um jogo equilibrado com o Osasco, no entanto acabou derrotado dentro de casa, por 3 a 1. Agora, busca a reabilitação contra o líder da competição, o Rio, às 18h30, no Maracanãzinho. Mais uma vez existe a reclamação contra a tabela, pela sequência de jogos contra as equipes mais fortes, pois de uma só vez pegou Vôlei Futuro, Osasco e Rio, os três primeiros colocados e os favoritos ao título.
No Minas, não só o técnico Jarbas Soares Ferreira, mas as jogadoras se preocupam com os altos e baixos do time. “Há uma semana, contra o São Bernardo, vencemos por 3 a 0 em casa e jogamos bem. Uma vitória desse tipo serve para estimular, para embalar o time, no entanto, não conseguimos fazer nosso jogo em Uberlândia e acabamos perdendo”, diz a meio de rede Natasha, que se mostra preocupada com o tropeço.
A levantadora Claudinha tem a mesma preocupação. “Estamos invictas em casa. Isso é importante. Mas temos de fazer isso também fora e essa tem sido nossa dificuldade. Temos de jogar bem e vencer, além de nos preocupar em diminuir os erros. É importante para a sequência da competição.”
Quando o time chegou à terceira posição, há duas rodadas, o treinador minas-tenista havia chamado a atenção para a necessidade de não haver empolgação com as vitórias em casa. Destacava que o time precisa repetir os resultados fora. E alertava: “Ainda temos muito a evoluir. É preciso ter uma maior concentração, mais atenção, pois muitas vezes cometemos erros bobos. Isso não pode continuar”.
Jarbas escala o time na partida de hoje com Claudinha, Daymí, Natasha, Fernanda, Mari Paraíba, Herrera e Tássia (líbero).
MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL Vencer o Rio, o líder, dentro de seus domínios, é o desafio de Picinin e suas comandadas. O treinador vê sua equipe em evolução e usa como exemplo a partida contra o Osasco. “Nós fizemos um jogo de igual para igual nos dois primeiros sets, quando o jogo esteve empatado. Mas a partir do terceiro não conseguimos mais repetir a atuação dos dois primeiros.”
Para o treinador, o problema é que o time demorou um pouco a assimilar as mudanças táticas do adversário, que começaram com o saque. “Essa leitura tem de ser imediata. Precisamos disso para obtermos as vitórias.” Para ele, uma vitória hoje se tornaria o diferencial. “Estaríamos marcando ponto em cima de um adversário contra quem dificilmente os nossos rivais diretos não pontuarão. Por isso, uma vitória hoje nos daria pontos importantes.” Ele escala o time com Tati, Ingrid, Lara, Letícia Hage, Gabi, Thaís e Sofia (líbero).