Os advogados do clube reuniram uma série de dados, fotos e relatos de jornais e sites para tantar provas que o que ocorreu no jogo disputado em Osasco foi um erro grave cometido pelo árbitro gaúcho Sílvio Silveira, que agiu com dois pesos e duas medidas.
Entre as provas estão fotografias que mostram as jogadoras Paula Pequeno, Thaísa e Jaqueline acintosamente apontando e gesticulando com o árbitro. Mostram também o momento em que Daymi está apenas olhando para Thaísa, enquanto esta fala e gesticula. O cartão foi dado apenas para a jogadora do Minas.
As imagens em vídeo do jogo também foram anexadas, pois em vários instantes nota-se as jogadoras do time paulista provocando a cubana, que nada responde.
O fato do árbitro ter colocado na súmula que Daymi teria olhado de maneira acintosa e provocativa para jogadoras adversárias é contestado pelo pedido minas-tenista. A foto do momento em que ela recebe o cartão amarelo, o terceiro da primeira série, mostra justamente o contrário, que ela está olhando para a quadra, calada, enquanto Thaísa gesticula e aparece com a boca aberta.
“Temos de tentar alguma coisa”, diz o presidente do clube, Sérgio Bruno Zech Coelho. “Todo o trabalho de um ano estará sendo jogado por terra, por culpa de uma única pessoa, que deliberadamente, deu cartão à nossa jogadora, que não fez nada por merecê-lo, enquanto as provocações não foram coibidas e nem os gritos dirigidos aos árbitros, dirigidos pelas jogadoras do Osasco.
O dirigente fala da dificuldade que foi trazer as duas cubanas e os benefícios que elas proporcionaram ao vôlei brasileiro. “Além disso, foi um trabalho difícil, de um ano, para colocar a equipe nas semifinais e brigando pelo título. Isso não pode ser defeito dessa maneira. Que os jogos sejam decididos dentro de quadra, pelas jogadoras, não por interferência externa.”
Confiança Longe da discussão, a oposto Daymi aguarda ansiosa o desfecho do recurso. Torce para que seja acatado e que ela possa entrar em quadra, a união entre as jogadoras e também do esforço que fizeram para chegar até aqui. “Só quero jogar”, diz