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CBV quer manter Bernardinho na Seleção Brasileira de vôlei e garante não ter plano B

Treinador campeão olímpico ainda não sabe se permanecerá no comando da equipe

Agência Estado
Bernardinho ainda não garantiu que seguirá no comando da Seleção Brasileira de vôlei - Foto: Leandro Couri/EM
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) não cogita ficar sem o técnico Bernardinho para comandar a Seleção masculinaAtual campeão olímpico, ele ainda não decidiu se permanece, até pelo desgaste de treinar a Seleção e o time feminino do Rio de JaneiroMas a entidade avisa que sua renovação é prioridade.

"Não tem prazo, nunca demosNão existe issoA ideia é resolver o mais rápido, mas caras como ele e o Zé Roberto têm de ter o prazo que quiseremVamos esperar um pouco mais sem problemaClaro que não quero esperar até o final do anoEle sabe do convite, Queremos ele e sei que ele quer ficar", avisou Ricardo Trade, CEO da CBV.

O dirigente lembra, inclusive, que não trabalha com outro nome para a função"Não temos plano B para técnico da SeleçãoTemos só o plano AEstá na mão dele", disse
"No final de maio acaba a Superliga e só depois tem jogos da SeleçãoQueremos a resposta ainda este anoEm 15 dias a gente deve resolver issoCaras como ele e o Zé Roberto são bons demais, eu preciso deles", continuou.

Bernardinho não esteve no lançamento da Superliga nesta segunda-feira, em São PauloEle está nas Filipinas, onde o Rio de Janeiro disputou o Mundial de Clubes, e retorna ao Brasil nesta terça-feiraAté por causa da importância da competição, Trade conversou com ele antes da viagem e preferiu deixar o comandante se concentrando apenas no clube"Ele queria ficar focado no Mundial, e também quer conversar mais com a famíliaA gente vai marcar de novo quando ele chegar."

A decisão de Bernardinho passa por sua famíliaTreinar a Seleção masculina e o Rexona-Sesc tem sido difícil e ele tem tido pouco tempo em casaPor isso, ele pode acabar optando por apenas um dos projetos
O próprio filho Bruninho, levantador do Sesi, já colocou seu ponto de vista e acha que o pai não precisa assumir as duas equipes para poder ter mais tempo em casa.

Para Trade, todo esforço será importante para mantê-lo na função na Seleção"Pode ser uma proposta de ficar mais esse pedaço de tempo que já assumiu com o Rio de Janeiro e depois ficar com a genteNós queremosQuem no mundo tem ele e Zé Roberto?"