Apesar de ter sido surpreendido pela decisão da Confederação Brasileira de Vôlei, Bernardinho também demonstrou apoio e rasgou elogios ao novo comandante da Seleção Brasileira masculina.
"Além de ser um grande treinador, é um cara que entende tudo. É um amigo, um irmão. Vai ter meu apoio incondicional. O Renan é um cara brilhante. Tenho certeza de que a seleção brasileira será melhor com ele do que comigo".
Bernardinho esteve à frente do time masculino durante 16 anos, período em que conquistou duas medalhas de ouro e duas de pratas nas Olimpíadas, além de três títulos mundiais e sete conquistas da Liga Mundial.
Sobre sua saída, o treinador entendeu que estava na hora de o vôlei nacional se renovar. "Ninguém é dono de nada. Fiquei muito tempo no cargo. É importante que se abra espaço, que se crie novas possibilidades. É um estímulo até para os próprios jogadores", afirmou.
Renan fez parte da "Geração de Prata" do vôlei brasileiro, como ficou conhecida a equipe vice-campeã dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Ele também foi técnico de clubes no Brasil e na Itália, mas nos últimos anos ocupou o cargo de diretor de seleções de quadra da CBV.