O Campinas, que recebe o frágil São Bernardo, está em quarto, com 40 pontos, mas ainda pode ser alcançado pelo Montes Claros (5º), que joga, no Norte de Minas, contra o lanterna, Caramuru-SP. O time mineiro está seis pontos atrás, mas precisa vencer nesta quarta e sábado (joga contra o Maringá), além de torcer por dois fracassos do Campinas, para terminar em quarto e ter a vantagem no jogo extra da melhor de três na próxima fase. Tudo se encaminha para um confronto entre o Pequi Atômico e o Campinas.
A situação do Montes Claros, no entanto, não é tão confortável, pois há dois mineiros em seu encalço: Juiz de Fora (6º) e Minas (7º). Nessa briga, o Moc leva vantagem teórica, pois enfrentará as duas piores equipes da competição. Restará, então, a disputa pelo sexto lugar, entre JF e Minas.
Nesta quinta-feira, em São Paulo, a equipe da Zona da Mata enfrentará o Sesi, em jogo bastante complicado e que deixa o técnico Henrique Furtado apreensivo: “Teremos duas pedreiras, Sesi e Taubaté, que estão brigando pela vice-liderança. Nossa situação é bem mais difícil que a do Minas, que enfrentará Canoas e São Bernardo”.
Além disso, existe a disputa da última vaga nas quartas, entre dois gaúchos, Canoas, adversário do Minas nesta quarta, na Arena JK, e Bento, que joga contra o Maringá. Os dois se enfrentarão na última rodada, em Canoas. Caso os dois percam nesta rodada, o Canoas estará classificado.
Três equipes já não têm mais chances. O Maringá, que disputa a Superliga pela quinta temporada consecutiva, comandado pelo levantador Ricardinho, ex-campeão mundial e olímpico, perdeu recursos e montou uma equipe de baixo orçamento. Outro eliminado é o São Bernardo, time paulista que sucedeu o Banespa, a partir de 2006. Também tem orçamento baixo, mesmo caso do Caramuru, último colocado, que ascendeu à Superliga nesta temporada – ficou em segundo na Superliga B, cujo título foi conquistado pelo time B do Cruzeiro, que, por já ter uma equipe na disputa, teve de abdicar da vaga – e já está rebaixado.