Vale ressaltar que, apesar de se tratar de duas das melhores equipes brasileiras na atualidade, o Minas, vice-campeão da última edição da Copa Brasil, só conseguiu disputar a Supercopa pelo fato de as comandadas de Bernardinho venceram tanto a Superliga como a Copa Brasil.
Com toda sua força e poderio ofensivo, principalmente no talento individual, o Rio de Janeiro começou em um ritmo mais forte: em certo momento do primeiro set, abriu cinco pontos. O Minas, no entanto, reagiu: o trabalho coletivo na rede, com ajuste do passe e melhora no bloqueio, fez com que a equipe saísse na frente, 25/21.
Diante de um bloqueio rival que muito funcionava no segundo set, o Rio foi se encontrando na partida quando passou a explorá-lo ou quando atacou pelo corredor. Em contrapartida, com a queda na qualidade do passe mineira, Rosamaria, principal arma da equipe até então, tornou-se menos perigosa. Com este cenário, vitória carioca na parcial, 25/22.
A boa entrada de Juciely fez o técnico Bernardinho mantê-la para o início do terceiro set. Demonstrando confiança, a atleta respondeu bem no bloqueio e foi uma das opções – além da oposto Monique, muito regular no jogo – do Rio na parcial finalizada com certa tranquilidade: 25/19.
No quarto set, inversão de atuações. Mais ligado na defesa, e com viradas excelentes, o Minas chegou a abrir até oito pontos de vantagem no decorrer da parcial. Bastante superior, o time do italiano Stefano Lavarine devolveu o placar, 25/19, e forçou o tie-break..