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SUPERLIGA

Associação de clubes pressiona CBV por mudanças na Superliga

Representantes dos clubes querem recursos da TV por jogos transmitidos

postado em 21/03/2018 19:06 / atualizado em 21/03/2018 19:35

Divulgação
A Associação dos Clubes de Vôlei (ACV) vai tentar um entendimento com a Confederação Brasileira da Voleibol (CBV) para que a Superliga sofra algumas mudanças, a fim de atender aos interesses das equipes. Se não chegar a um acordo, os clubes poderão criar uma competição independente.  A informação é do novo presidente da ACV, Andrey Souza, gestor do Montes Claros Vôlei, eleito para comandar a entidade na segunda-feira passada.

“Uma das nossas metas é realmente coloca na mesa o status de respeito quanto à organização, liderança e representatividade dos clubes e abrir uma discussão com a CBV, com os próprios clubes (associados) e ainda com outros clubes que ainda não estão vinculados (a ACV) e quem sabe,  em primeiro momento, buscar uma alternativa de desenvolver uma parceria na Superliga com a CBV.  Mas, caso não seja viável, não vamos deixar de trabalhar e vamos continuar buscando a estruturação da liga independente, com toda autonomia nossa, com toda estrutura nossa, buscando sempre o melhor para cada equipe participante da Superliga”, afirmou o presidente da ACV.

Embora ele não tenha falado claramente, um dos pontos reclamados pelos clubes é a participação nos recursos dos direitos de transmissão dos jogos pela televisão,  que, hoje, são recebidos exclusivamente pela Confederação. 

Andrey Souza  disse que a  Associação dos Clubes de Volei vai propor a Confederação que seja mantido  o atual modelo da Superliga, com o torneio  ocorrendo entre os meses de  outubro e maio. “Mas isso caso a CBV seja a gestora da competição. Caso  a gestão venha passar para nós (a ACV) vamos criar uma alternativa diferente, pensando na realidade dos clubes, que bancam os salários dos atletas”, assegurou o dirigente. 

Ele informou ainda que a ACV vai desenvolver gestões para divulgar mais o voleibol e facilitar a captação de patrocínios, o que é determinante na manutenção dos projetos da modalidade, inclusive na formação de equipes de base. “Queremos estruturar melhor o voleibol e entregar um produto melhor para o público. O objetivo é transformar cada jogo em um evento, a fim de atrair mais público. E, naturalmente, com mais público, aumenta visibilidade do esporte. Com isso também cresce o interesse das empresas em patrocinar as equipes de vôlei e a própria superliga”, observou. 

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