“A gente podia ter atuado melhor, ido mais para cima do time da Alemanha. O Brasil tem um jogo muito ligado ao sistema defensivo. Quando a relação bloqueio-defesa não ajuda, a gente começa a sentir um pouco mais o jogo, foi o que aconteceu hoje”, disse o treinador do Brasil.
Sem contar com nomes importantes, como Thaisa, Natália, Gabi e Dani Lins, Zé Roberto Guimarães, no entanto, preferiu não justificar a derrota com a ausência do grupo. Liderando um elenco jovem no torneio preparatório para o Mundial, principal objetivo da Seleção em 2018, o experiente treinador espera que o revezamento entre as atletas, consequência do desgaste físico causado pelo fim da temporada brasileira, possa surtir efeito já no próximo compromisso da equipe.
“Não são experimentos, mas é uma necessidade estar fazendo essas trocas, se não, vamos sofrer até o final da competição. A gente precisa defender mais, nosso bloqueio hoje passou muito, principalmente nas extremidades. Temos que ajustar o passe também, com um passe na mão, podemos jogar melhor para as meias, o que a gente fez pouco hoje”, prosseguiu Zé Roberto.
“A Alemanha começou melhor, acreditou mais no jogo. As coisas começaram a sair melhor para elas, e nós começamos a errar o que havíamos feito bem no primeiro set, que é o sistema defensivo, a relação bloqueio-defesa”, completou o comandante da Seleção.
O Brasil volta a entrar em quadra pela Liga das Nações já nesta quarta-feira, quando encara o Japão, contra quem perdeu dois jogos na última temporada, pelo Grand Prix. Depois, no dia seguinte, o time verde e amarelo ainda encerra a primeira semana de disputas, contra a Sérvia, atual vice-campeã olímpica
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