Time mineiro não resistiu ao bom jogo do Taubaté - Foto: Tulio Santos/EM/D.A PressA derrota por 3 sets a 2 para o Taubaté, na noite desse sábado, pela semifinal da Superliga Masculina, não significou apenas a eliminação do time na competição, mas também o fim da hegemonia celeste. Em nove anos, o clube esteve em oito decisões no torneio, faturando seis títulos, cinco deles consecutivos.

Para chegar à final da Superliga da temporada passada, o Cruzeiro teve que passar pelo mesmo Taubaté na semifinal. O time paulista, assim como neste ano, chegou a abrir 2 a 0 na série melhor de cinco. No entanto, a Raposa mostrou reação, que era característica daquele elenco, e virou a situação. O time se classificou para a decisão e venceu o Sesi-SP nos dois últimos jogos, faturando o hexacampeonato.

O Cruzeiro terminou a temporada com a menor média de títulos dos últimos cinco anos. Das cinco competições disputadas em 2018/19, o clube celeste foi campeão em três: Campeonato Mineiro, Copa Brasil de Vôlei e o Sul-Americano, conquistado no mês passado.

Desde 2010, o Cruzeiro disputou 44 campeonatos, chegando a 39 finais e faturando 34 troféus.

A expectativa para a próxima temporada é de uma espécie de reformulação no elenco do Cruzeiro. O ponteiro norte-americano Sander, que chegou no começo da temporada para substituir Leal, foi o primeiro a deixar o time, rumo ao voleibol russo. 

Outro setor que deve ter mudanças é na armação. Fruto da base celeste, o levantador Fernando Cachopa não conseguiu corresponder à altura após a saída de Nico Uriarte ao fim da temporada passada.

A final da Superliga será paulista. O Taubaté enfrentará o Sesi-SP, que passou pelo Sesc-RJ também vencendo os três primeiros jogos da série.