"Essa medalha tem um gosto diferente da prata de Toronto. Foi o meu primeiro Pan como titular, liderando uma equipe jovem, que quer muito chegar, conquistar espaço. Esse bronze tem que ser muito valorizado. O mais legal é que, em pouco tempo, nós conseguimos formar um grupo que realmente joga junto, que se doa ao máximo para o time, que não desiste. Tenho muito orgulho de representar o nossa país ao lado de cada um deles. Nós merecemos essa medalha", ressalta o levantador.
Agora, com duas medalhas em Jogos Pan-Americanos, Thiaguinho precisa apenas de mais uma para completar a coleção. "Só falta a dourada e, se Deus permitir, daqui a quatro anos estarei dando o máximo para buscá-la", diz o jogador, que, na próxima semana, completará 26 anos.
Mesmo com o aniversário próximo, o bronze conquistado neste domingo foi dedicado a Manuela, filha do jogador, que nascerá no mês que vem.
Na campanha do Pan de Lima, o Brasil estreou com uma vitória sobre o México por 3 sets a 1 e depois venceu o Chile pelo mesmo placar, além de ter superado os Estados Unidos por 3 a 2 na fase de classificação. Na semifinal, a seleção brasileira foi derrotada por Cuba por 3 a 0. Os argentinos conquistaram o título, o segundo consecutivo, e os cubanos foram vice-campeões.
Ao longo de sua história em Jogos Pan-Americanos a seleção brasileira masculina subiu ao pódio 16 vezes. Conquistou a medalha de ouro em São Paulo-1963, Caracas-1983, Rio-2007 e Guadalajara-2011; a prata em Chicago-1959, Winnipeg-1967, México-1975, San Juan-1979, Havana-1991, Winnipeg-1999 e em Toronto-2015; e o bronze em Cidade do México-1955, Cali-1971, Indianapolis-1987, Santo Domingo-2003 e Lima-2019..