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SUPERLIGA MASCULINA

Minas vence Itapetininga e volta à final da Superliga após 12 anos

Rival na decisão será o Taubaté, que passou pelo Campinas

Redação
Minas não chegava à final desde a temporada 2008/09 - Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV Campeão da Superliga Feminina, o Minas Tênis Clube também brigará pelo título no masculino na temporada 2020/21. Neste sábado à noite, o time mineiro garantiu vaga na decisão da Superliga Masculina ao bater o Itapetininga por 3 sets a 0, no Centro de Desenvolvimento de Vôlei, em Saquarema-RJ, no segundo duelo da semifinal. As parciais foram de 33/31, 25/22 e 25/21.



O Minas já havia vencido o rival por 3 a 0 no primeiro confronto, na quarta-feira (7).

O rival do Minas na grande final será o Taubaté, que também passou pelo Campinas na semifinal com duas vitórias contundentes (3 a 1 e 3 a 0).

As finais estão marcadas para os dias 14, 16 e 18 de abril, em horários a definir.

Maior vencedor do vôlei nacional, com nove títulos - um pela Taça Guarani de Clubes Campeões (1963), outro pelo Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões (1964), três pelo antigo Campeonato Brasileiro (1985/85/86) e quatro pela Superliga (1999/2000, 2000/01, 2001/02 e 2006/07) -, o Minas não chegava à final desde a temporada 2008/09, quando foi superado pelo Florianópolis na disputa pela taça. 

Como clube, o Minas ainda terá a chance de tentar repetir o feito histórico da temporada 2001/02, quando foi campeão da Superliga no feminino e no masculino.

O Itapetininga, por sua vez, encerra uma campanha inédita. Foi o primeiro oitavo colocado na fase de classificação a eliminar o líder nas quartas de final. A equipe paulista tirou o Cruzeiro, grande favorito, com dois triunfos, ambos em Contagem: 3 a 0 e 3 a 2.



Destaques em quadra


Eleito o melhor jogador da partida, o cubano Yadrian Escobar se mostrou empolgado com sua primeira final de Superliga. Ele chegou ao clube em 2014 e sonhava com essa oportunidade. “Vamos firmes. O time se preparou muito, pra mim é um sonho. Estou muito contente por chegar a essa decisão”.

Já o levantador William Arjona, que chega à 11ª final de Superliga da carreira, elogiou o time pela ótima temporada. “Primeiro, parabéns à equipe, que batalhou para chegar neste momento. Está de parabéns pelo que produziu durante o ano e nessa semifinal”.

Em seguida, o craque do Minas explicou a mudança de estratégia do time, no decorrer da partida, de explorar menos as jogadas com o oposto Escobar. O cubano testou positivo para a COVID-19 em fevereiro e ainda apresenta limitações físicas em função da doença.



“O Escobar é o matador do nosso time e ele é sobrecarregado. Por tudo que aconteceu com ele esse ano, por ter pegado COVID-19, ele cansa mais que a maioria. A distribuição de bola teve que rodar para dar descanso para ele, além de estar marcado, pois estava sobrecarregado. Acho que o levantador tem que pensar no jogo, tem que ter esse feeling para saber quem está bem e não está”, explicou.

- Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/CBV
Itapetininga
Carísio, Renan Buiatti, Adriano, Guiga, Johan, Thales e Rogerinho (líbero). Entraram: Winck, Gui, Raphael e Matheus Alejandro. Técnico: Pedro Uehara.

Minas
William, Escobar, Honorato, Lazo, Gustavão, Matheus Pinta e Maique. Entraram: Gustavo Orlando e Arthur Bento. Técnico: Nery Tambeiro.

Árbitros: Silvio Cardozo (RS) e Paulo Beal (SC).