Jorge Nicola, colunista do Superesportes, fala sobre as tratativas com potenciais grupos de investimentos para a SAF do Galo (Foto: Jorge Nicola/Superesportes)

Há meses o Atlético namora a possibilidade de se transformar em Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Para isso, contou com a ajuda do Banco BTG Pactual e da Ernest Young para mapear possíveis fundos de investimentos interessados. 





No início desta temporada eram 95 grupos, e o BTG e a Ernest Young saíram em busca de parceiros sabendo de duas premsissas que o Galo tinha: que fosse um investidor internacional e que adquirisse um percentual menor de ações na comparação, por exemplo, com Cruzeiro e Botafogo – que negociaram 90% de suas ações. 

O Atlético quer ficar com percentual maior e cifras bem superiores às de Botafogo, Cruzeiro e até Vasco. O clube cruz-maltino é, dos três, o que arrecadou mais: R$ 700 milhões foram pagos pela 777.

Um dos 4 Rs (grupo de mecenas do Atlético formado por Rubens e Rafael Menin, além de Ricardo Guimarães e Renato Salvador) disse que o Atlético está em tratativas com "mais ou menos" 10 fundos, alguns em estágio mais avançado de negociação.



Com três desses grupos a conversa já é sobre cifras, contrapartidas, condições, como funcionaria a SAF de forma geral.
Perguntado se a Fenway Sports Group  estaria nesse seleto grupo, de tratativas mais avançadas, ele respondeu de forma meio evasiva, mas deixou a impressão que sim. Contudo, ressaltou que não há favorito e nada foi assinado com ninguém.
A ideia dos 4Rs é analisar previamente todas as opções e contrapor passo a passo, vendo quais as vantagens que cada uma oferece. Depois de eleger um favorito e também contando com a aprovação de transformação em SAF, no Conselho Deliberativo, o assunto poderá de fato entrar na reta final.