Turco Mohamed invadiu o campo e iniciou uma discussão com Luiz Henrique (Foto: Pedro Souza/Atlético)


No intervalo do jogo entre Atlético e Fluminense, no Maracanã, nesta quarta-feira (8), Turco Mohamed, treinador alvinegro, invadiu o campo e iniciou uma discussão com Luiz Henrique, atleta do time carioca. Durante a transmissão da partida, o comentarista Roger Flores criticou a atitude do técnico do Galo e disse que é inadmissível esse comportamento.




Ex-jogador e atual participante das transmissões esportivas da TV Globo, Roger Flores deu a sua opinião sobre a invasão do técnico Turco Mohamed para discutir com o atleta adversário.

"Para mim, é inadmissível o comportamento do Turco Mohamed. Ele não pode entrar em campo e sugestionar um atleta jovem (Luiz Henrique) que não fez nada contra ele. É muito grave o que fez o treinador do Atlético Mineiro. Ele tentou intimidar o Luiz Henrique", afirmou Roger.

O caso


O técnico Antonio Mohamed invadiu o campo e foi cercado pelos jogadores e parte da comissão técnica do Fluminense. O comandante do Galo foi protegido pelos seus atletas, e houve muito bate-boca até o túnel de acesso para o gramado. O volante Felipe Melo, do Fluminense, conversou com o atacante Hulk, em meio a seguranças e policiais que rondavam a passagem para o vestiário. 




O motivo da bronca de Mohamed teria sido a comemoração do terceiro gol do Fluminense, marcado por Samuel Xavier. O atacante Luiz Henrique, que fez o cruzamento para o companheiro emendar de cabeça para as redes, foi acusado pelo técnico e por alguns jogadores do Galo, como Hulk, de ter provocado os marcadores ao buscar o drible na linha de fundo. 

Antes de descer para o vestiário, Luiz Henrique esperou que os ânimos se acalmassem e deu a versão para o caso que causou a ira do treinador argentino. "Aí eu saí e ele falou: 'Sai comemorando, filha da p*'. Eu não falei nada, só fiquei quieto. Só isso. Não é nada demais. Emoção de jogo é assim mesmo. Acontece", relatou o jovem atacante tricolor.

Na confusão, Turco Mohamed foi advertido pelo árbitro Pedro Vuaden com o cartão amarelo. O mesmo ocorreu com o comandante do Fluminense, Fernando Diniz, que reclamou do tempo de acréscimo até o segundo gol do Galo.