Euler Araújo, membro do Conselho de Administração do América, é figura ativa na gestão do futebol do Coelho (Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 
Euler Araújo, membro do Conselho de Administração e figura ativa na gestão de futebol do América, garantiu, nesta quarta-feira (5), que o clube tem cinco contratações encaminhadas para 2022. A primeira delas foi anunciada nesta quinta-feira (6): trata-se do zagueiro argentino Germán Conti, que disputou a temporada 2021 pelo Bahia e veio de empréstimo do Benfica, de Portugal.



 
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Além de Conti, o Coelho tem quatro nomes praticamente acertados. São outros dois zagueiros, um meio-campista e um ponta - substituto de Ademir, destaque de 2021, que deixou o clube para defender o rival Atlético.
 
Em entrevista ao Canal Decadentes, no YouTube, Euler Araújo rasgou elogios às novas peças do América e reconheceu as dificuldades de contratação no mercado.
 
"Perdemos três zagueiros. Fomos ao mercado, trouxemos três zagueiros. Os três já estão contratados, apalavrados. Falta o quê? Assinatura do contrato, coisa formal. Por isso, a gente não pode divulgar. Posso garantir para vocês que dois deles estavam entre os oito melhores zagueiros do futebol brasileiro no ano passado, na Série A. Inclusive, um deles foi líder em desarme. O outro tem também um percentual muito alto de interceptações. Trouxemos também um terceiro que é muito bom jogador, estava lá fora", revelou.
 
"Já contratamos um meia. É um jogador muito bom. Também falta só um detalhe burocrático para a gente anunciar. Também estamos encaminhados com um extremo. É muito difícil achar um jogador igual ao Ademir. Com a velocidade dele, canhoto. Não vamos achar. Não existe no mercado, mas estamos trazemos um jogador de beirada muito bom, com uma experiência muito grande em jogos decisivos. Já tem uma rodagem muito grande e é um jogador que vai nos ajudar muito", completou.



 
 
 

Busca por centroavante

 
O América também mira a contratação de um 'homem-gol'. Destaque da equipe na temporada 2020, Rodolfo não conseguiu repetir o mesmo sucesso em 2021 e passou boa parte do ano no banco de reservas. Fabrício Daniel, improvisado na função em algumas oportunidades, ainda tem futuro incerto no clube mineiro.
 
Sobre o tema, Euler Araújo destacou os altos preços praticados no mercado para jogadores da posição. Ele citou o caso de Mikael, do Sport, que está bastante valorizado.
 
"Nosso foco agora, até o dia 10, é um centroavante. Isso nós não temos ainda. Nós temos nomes. (...) Está todo mundo atrás. Tem uma escassez muito grande. Os jogadores disponíveis no mercado são muito caros. Por exemplo: Mikael, do Sport. A torcida cobra. O Sport quer 1,5 milhão de euros por 50% do passe. Quem dera se a gente pudesse ir lá e comprar, mas até os japoneses interessados desistiram. Os jogadores no mercado estão muito acima do que a gente pode pagar nesse momento", explicou Euler.
 
"Entendo a ansiedade de todos, mas estamos em vias de anunciar esses cinco reforços e trazer também mais um centroavante. Vamos tentar, até sexta-feira (7), trabalhar muito para fechar isso e entregar um grupo de 28, 29 jogadores para o Marquinhos já começar o trabalho desse ano", finalizou.



 
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Redução do elenco

 
Por fim, o membro do Conselho de Administração garantiu que o América trabalhará com um plantel reduzido em relação ao de 2021 - que contava com 42 atletas. Neste ano, o intuito da diretoria é contar com 34 jogadores. 'Não podemos errar de jeito nenhum', enfatizou Euler.
 
"O América tinha 42 pessoas no plantel. Esse ano, estamos com o firme propósito de trabalhar com 34. Eu conversei com o Salum. Estamos entrando num território em que o América nunca entrou na história. O território da permanência na Série A e uma competição internacional já no dia 23 de fevereiro", disse.
 
"Na história, o América investia pouco até o mês de maio, fazia o Campeonato Mineiro e, depois, se reforçava. Tínhamos um orçamento em que o custo ia crescendo ao longo do ano. Nesse ano, vamos começar já com um patamar salarial alto. Nós reduzimos o grupo, vamos trabalhar com 34 e não podemos errar de jeito nenhum. O espaço para o erro vai ficando cada vez menor", concluiu Euler.