Ao lado de Neri Ozsoy, Thaisa foi premiada entre os destaques desta Superliga (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV)


Em uma temporada marcada por lesão na fíbula direita e no abdômen, a central Thaisa deu a volta por cima e mais uma vez foi peça fundamental do Minas na conquista de mais um título, o terceiro consecutivo da Superliga Feminina. O time de BH faturou a taça ao bater o Praia no segundo jogo da final mineira, por 3 sets a 1, nesta sexta-feira, na Arena Nilson Nelson, em Brasília.



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Thaisa teve o problema na fíbula durante o Mundial de Clubes, em dezembro, na Turquia. Ela perdeu boa parte da temporada regular da Superliga, quando foi substituída pela jovem Júlia Kudiess, prata da casa do Minas, que deu conta do recado. A bicampeã olímpica voltou ao time na reta final do returno e foi reforço de peso para o técnico Nicola Negro nos playoffs. 

Ao lado da ponteira Neri Ozsoy e da levantadora Macris, Thaisa foi um dos destaques na partida que deu o título ao Minas. Depois de um início discreto, ela pediu mais bolas, foi atendida e se transformou em peça-chave tanto na parte ofensiva como nos bloqueios, sua especialidade. 



Thaisa, de 34 anos, considera que o grupo se fortaleceu com muita união para superar as dificuldades na temporada. Ela vê o título como prêmio para jogadoras e integrantes da comissão técnica. "(É) Sentimento de gratidão. Eu só tenho que agradecer a Deus e a equipe porque a temporada foi dura, foi muito difícil", frisou.




A experiente jogadora, que faturou o bi da Superliga com o Minas e esteve na seleção das melhores da competição nesta temporada, disse que soube suportar bem os momentos de pressão em um ano prejudicado por lesões. "Eu sei porque foi 'punk' ficar dois meses e meio fora, voltar para os playoffs e ter que corresponder. Mas, graças a Deus, quando a gente se fechou como equipe, deu tudo certo", destacou, em entrevista ao SporTV.