A Argentina, por exemplo, encara a ajustada Croácia hoje, pelo Grupo D, em duelo já com status de decisão. Em caso de derrota, ficará em situação complicada. Ainda mais se a Islândia vencer a Nigéria amanhã. Com o futebol que os hermanos (não) têm apresentado (e não é de hoje...), nem Messi salva. É fardo excessivamente pesado para o craque, que pode ter uma despedida lamentável.
Cristiano Ronaldo, por sua vez, carregou Portugal nas costas até aqui, com quatro gols em dois jogos, mas pode dar adeus ao Mundial se os lusos forem batidos pelo Irã. Improvável? Na teoria, sim. Na prática, pelo pobre futebol coletivo apresentado, nem tanto. No mesmo Grupo B, a Espanha, outra favorita, também passou sufoco e precisou de gol chorado pra superar os iranianos. Sorte que pega o eliminado Marrocos na última rodada. Será?
Ao menos no Grupo C os favoritos devem se impor. Mesmo sem apresentar futebol vistoso na estreia, Dinamarca e França venceram e se garantem em caso de novos triunfos sobre Austrália e Peru, respectivamente. Dessa forma, decidiriam o primeiro lugar na última rodada, assim como ocorrerá no Grupo A, entre os já classificados Rússia e Uruguai. Diferentemente de todos os prognósticos iniciais, os donos da casa, que dependem só de um empate, têm mais chances. A Celeste segue dependendo do poder de decisão da dupla Cavani e Suárez. Muito pouco para quem sonha em retornar aos velhos tempos...