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Corrida contra o relógio: apenas cinco dos 12 estádios para Copa'2018 estão prontos

Rússia tem desafio de acelerar obras. Cenário é pior que no Brasil, em 2014

postado em 01/01/2018 14:18 / atualizado em 01/01/2018 14:27

AFP

A Rússia abre o ano da Copa do Mundo correndo contra o tempo para entregar as arenas do Mundial, que começa em 14 de junho. Dos 12 estádios previstos, apenas cinco estão prontos, segundo a última atualização da Fifa, do início de dezembro. O andamento é pior do que o do Brasil, que tinha seis estádios concluídos no fim de 2013: Mineirão, Castelão, Maracanã, Mané Garrincha, Fonte Nova e Arena Pernambuco, todos utilizados na Copa das Confederações.

Entre as arenas russas prontas está o Luzhniki Stadium, em Moscou, palco da final e da abertura entre Rússia e Arábia Saudita, pelo Grupo A. Ele foi o último dos cinco estádios a ser entregue, em 11 de novembro, na vitória da Argentina sobre a Rússia por 1 a 0, em amistoso. Os outros quatro foram palco da Copa das Confederações do ano passado: o Spartak Stadium, também em Moscou, Fisht Stadium, em Sochi, a Kazan Arena, em Kazan, e o Saint Petersburg Arena, em São Petesburgo, que recebeu a decisão vencida pela Alemanha contra o Chile por 1 a 0.

Dos três estádios em que o Brasil vai jogar na primeira fase, apenas o da estreia não foi entregue: a Seleção do técnico Tite abre a campanha contra a Suíça, em 17 de junho, na Arena Rostov, em Rostov do Don, no Sul do país, perto da divisa com a Ucrânia. De acordo com a organização, a cobertura está em fase de conclusão, bem como as estruturas de escadas e elevadores.

Os outros dois locais de jogos da Seleção Brasileira estão liberados. Na segunda rodada, o Brasil enfrenta a Costa Rica, em 22 de junho, em São Petesburgo, e encerra a primeira fase contra a Sérvia, em 27 de junho, na arena do Spartak, em Moscou.

ATRASO
Dos 12 estádios, nove estão sendo construídos exclusivamente para a Copa, dois reformados e um foi demolido e reerguido. Eles estão concentrados em cinco regiões, na porção europeia do país, onde vivem 77% da população russa, o que vai diminuir consideravelmente os deslocamentos: Central (Moscou), Norte (São Petersburgo e Kaliningrado), Volga (Kazan, Nizhny Novgorod, Samara, Volgogrado, Saransk), Sul (Sochi, Rostov do Don) e Urais (Ecaterimburgo).

O próximo a ser entregue deve ser de Ekaterimburg, que está com 98% das obras completas. Cidade mais ao Leste a receber jogos, Ecaterimburgo receberá quatro jogos da primeira fase, entre eles França e Peru, em 21 de junho.

A situação mais preocupante é a do Samara Arena, em Samara, que ainda está com parte da cobertura em construção, além de obras em andamento na fachada e no gramado. O estádio receberá sete partidas, entre elas Rússia e Uruguai, pela última rodada do Grupo A, e o possível duelo do Brasil nas oitavas de final, caso a seleção de Tite avance em primeiro no Grupo E.

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