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Por meio de um comunicado, a SAFF informou que Al Mirdasi confessou ter agido de forma ilegal com o objetivo de beneficiar o clube Al Ittihad contra o Al Faisaly na final da Copa do Rei da Arábia Saudita, realizada no último final de semana, quando acabou sendo substituído como juiz do confronto algumas horas antes da realização da partida.
O árbitro de 32 anos de idade solicitou o pagamento de suborno ao presidente do Al Ittihad, Hamad Al-Senai, o abordando por meio de mensagens de WhatsApp, mas o dirigente não cedeu à proposta do juiz e denunciou a sua atitude aos dirigentes da SAFF.
Após ter a solicitação do pagamento de suborno denunciada, Al Mirdasi foi detido por autoridades policiais, para as quais acabou confessando a sua tentativa frustrada de receber dinheiro para ajudar o clube Al Ittihad, informou a SAFF por meio do comunicado divulgado pelo seu Comitê de Ética.
Sem precisar contar com a ajuda irregular da arbitragem dentro de campo, o Al Ittihad venceu o Al Faisaly graças a um gol marcado na prorrogação da decisão realizada no último sábado, quando o inglês Mark Clattenburg foi escalado como árbitro substituto de Al Mirdasi.
Punido por corrupção, o juiz nascido em Riad, na Arábia Saudita, faz parte do quadro de árbitros da Fifa desde 2011 e trabalhou na Copa das Confederações do ano passado, na Rússia. Ele também esteve presente como árbitro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.
Procurada para comentar a situação de Al Mirdasi, a Fifa disse que está solicitando mais informações à SAFF antes de tomar uma decisão em relação ao juiz.