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Jornalista é assediada em entrada ao vivo durante a Copa do Mundo da Rússia

Homem não identificado deu um beijo e colocou mão no seio da repórter

postado em 20/06/2018 14:50 / atualizado em 20/06/2018 15:22

Reprodução
O machismo é mundial. Depois dos casos de assédio envolvendo brasileiros na Copa do Mundo da Rússia, novo episódio foi registrado contra a jornalista colombiana Julieth Gonzalez Theran, que trabalha para a agência de notícias alemã Deutsche Welle. Há cinco dias, ela entrou ao vivo direto de uma praça de Moscou. Um torcedor não identificado se aproximou, deu um beijo no rosto e colocou a mão sobre um de seus seios.

A repórter seguiu reportando as informações, como se nada tivesse acontecido, mas utilizou seu Instagram em seguida para denunciar o assédio sofrido em plena praça pública. "Respeito! Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente valiosas e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas temos que entender o limite do afeto e do abuso", publicou Theran (veja abaixo).

Ela revelou ainda, desta vez em entrevista ao portal norte-americano Yahoo, que ficou parada por longo período se preparando para entrar ao vivo e nada aconteceu. “Quando fomos fazer o ao vivo, esse cara aproveitou a situação. Mas depois, quando fui ver se ele ainda estava lá, ele já havia ido embora", relatou.

Vários outros casos de assédio já foram registrados na Rússia. Os brasileiros estão envolvidos em pelo menos quatro episódios. Alguns deles já tiveram importantes desdobramentos. Nesta quarta-feira, por exemplo, a companhia aérea Latam emitiu comunicado repudiando a participação de um de seus funcionários em vídeo machista ofensivo. Ele foi demitido.

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