Sentado no gramado, o atacante do PSG aparece preso a uma fita com a palavra ‘frágil’. A principal manchete do jornal do dia 7 de julho diz: ‘Neymar vai para casa… Viaje com cuidado”.
Nas oitavas de final, o Brasil eliminou o México ao vencer por 2 a 0. Neymar marcou o primeiro gol e participou diretamente da jogada do segundo, anotado por Roberto Firmino. Após o duelo, o técnico adversário, Juan Carlos Osorio, reclamou.
"Infelizmente a arbitragem nos atrapalhou. Futebol deve ser um jogo viril, de homens, de contato, e não com 'palhaçadas'. Chegamos a ter quatro minutos de um lance com bola parada. Isso interferiu no comportamento dos jogadores", ao se referir à jogada em que Layun disputou bola com Neymar e, em seguida, pisou no jogador brasileiro. Questionado em duas oportunidades, Osorio se recusou a se aprofundar no assunto e bradou: "Não mencionei o nome de Neymar".
A derrota brasileira nas quartas de final endossou a ‘maldição da Tri(color, como é conhecida a Seleção Mexicana)’. Segundo a ‘lenda’, as equipes que eliminam o México do Mundial não são campeãs.
“Brasil é vítima da maldição da Tri: o time que a elimina nunca é campeão. A seleção canarinho sucumbiu diante da explosiva Bélgica, protagonista que enfrentará a França nas semifinais. Neymar deixou uma marca na Rússia: sua fragilidade, evidenciada pelo teatro que montou”, lê-se na capa da publicação.
Nas últimas seis Copas, a Seleção Mexicana deixou a Copa nas oitavas de final ao perder de Bulgária (quarta colocada em 1994), Alemanha (eliminada nas quartas pela Croácia em 1998), Estados Unidos (eliminado nas quartas pela Alemanha em 2002), Argentina (eliminada nas quartas pela Alemanha, em 2006 e em 2010), Holanda (terceira colocada em 2014) e Brasil (eliminado pela Bélgica em 2018).