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Deschamps pode entrar em lista seleta de campeões do mundo; Dalic busca feito inédito

Técnicos da França e da Croácia têm idade parecida, mas trajetórias distintas

postado em 15/07/2018 07:00 / atualizado em 14/07/2018 15:38

RIAN DENNIS, KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP


Enviado especial a Moscou 

O técnicos de França e Croácia, que decidem neste domingo, às 12h (de Brasília), a Copa do Mundo da Rússia, adotaram posturas semelhantes na véspera da partida. Ambos fizeram questão de tirar a pressão o máximo possível de seus comandados e garantem que eles sabem o que terão de fazer quando a bola rolar no Estádio de Luzhniki, em Moscou.

“É um prazer e um privilégio disputar uma partida como esta. É a melhor coisa que alguém pode querer. Temos de estar calmos, concentrados e confiantes. São as três palavras fundamentais para o nosso comportamento. Trabalhamos para fazer o melhor possível e agora é entrar em campo e jogar”, afirma o técnico francês Didier Deschamps, que pode repetir o feito de Zagallo e Beckenbauer, campeões tanto como jogadores quanto como treinadores.

“Agora não há mais o que fazer, não vou colocar mais pressão nos meus jogadores do que já existe, o mundo inteiro está vendo, o mundo vai ver nosso futebol. É o melhor momento da nossa história. Acredito que esse é o maior jogo de nossas vidas. Parabéns aos meus jogadores que têm a Liga dos Campeões, mas esse título é o mais importante das carreiras deles. Vamos jogar o nosso futebol, mostrar nossa qualidade. Vamos comemorar muito se ganharmos. Se perdermos, vamos perder com dignidade e parabenizar o oponente. Vamos aproveitar o jogo”, diz o croata Zlatko Dalic, que disputa a primeiro Mundial da carreira, tanto como técnico quanto como jogador.

TRAJETÓRIAS DIFERENTES

Eles têm idades parecida – 49 anos o francês, 51 o croata –, mas trajetórias diferentes como treinadores. Enquanto Deschamps comandou grandes clubes europeus, como Monaco, Juventus e Olympique de Marselha antes de assumir a França, Dalic trabalhou em clubes menores do próprio país de origem, além de ter passado por mercados de pouca tradição no futebol, como Albânia e Arábia Saudita.

Ambos poderão escalar a formação que considerarem ideal neste domingo. Afinal, mesmo com o desgaste físico, nenhum jogador quer ficar fora da grande decisão.

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