Cinco atletas ficaram na vice-artilharia em 2018 com quatro bolas na rede cada: Cristiano Ronaldo (Portugal), Cheryshev (Rússia), Lukaku (Bélgica), Mbappé e Griezmann (ambos da França). Kane, por sua vez, fez metade dos gols da sua seleção na competição realizada na Rússia.
Nos últimos 40 anos, foram realizadas dez Copas e em apenas uma delas o artilheiro do torneio ultrapassou a marca dos seis gols. O brasileiro Ronaldo, em 2002, comemorou oito vezes após marcar, sendo duas na final contra a Alemanha, dando o pentacampeonato à seleção canarinho.
A edição de Mundial que teve o artilheiro com o menor número de gols foi a de 1962, no Chile. Curiosamente, seis jogadores marcaram quatro vezes e ficaram na ponta da tábua de matadores: os brasileiros Garrincha e Vavá, o chileno Leonel Sánchez, o húngaro Flórián Albert, o iugoslavo Drazan Jerkovic e o soviético Valentin Ivanov.
A segunda vez na história dos Mundiais que a Chuteira de Ouro foi dividida ocorreu em 2010, na África do Sul, em que quatro atletas fizeram cinco gols cada: o alemão Thomas Müller, o espanhol David Villa, o holandês Wesley Sneijder e o uruguaio Diego Forlán.
Harry Kane começou a Copa da Rússia arrasador.
Com cinco gols em dois jogos, a expectativa era de que o atacante, de 25 anos, fosse chegar perto do recorde do francês Just Fontaine, que em 1958, na Suécia, balançou as redes 13 vezes. Mas não foi o que aconteceu. No terceiro jogo da fase de grupos, contra a Bélgica, o artilheiro foi poupado e ficou os 90 minutos no banco.
Nas oitavas de final, Kane fez, outra vez de pênalti, o gol do empate com a Colômbia, por 1 a 1. A igualdade persistiu na prorrogação e, na disputa de tiros livres, melhor para os inventores do futebol. Dali para frente, foram três jogos decisivos em que o atacante não conseguiu mais comemorar um gol e frustrou a torcida.
Nas quartas, contra a Suécia, vitória da Inglaterra, mas Kane passou em branco. Ele também não marcou na semifinal, diante da Croácia, que venceu por 2 a 1, com gol no tempo extra.
.