Com Irênio e Wellington Paulo no treinamento

Depois de ter sido ídolo no Cruzeiro no início dos anos 90, o armador Boiadeiro também defendeu o América e foi importante sobretudo no título brasileiro da Série B de 1997. “Já era uma época que eu estava no fim da carreira. Me recuperei no América. Me deram essa chance”, recorda o ex-jogador, ao Superesportes.

As lembranças dos tempos de Coelho são sempre positivas. “Só tenho coisas boas para falar do América. Os dirigentes e jogadores da época eram muito unidos. Construímos uma família. Conseguimos levar o time para a primeira divisão. Foi ótimo”, analisa.

Boiadeiro foi um dos destaques de 1997 e se recorda de partidas importantes. “Eu tive um gol contra o Remo, em Belém, pela Série B, muito importante. Mas o jogo inesquecível foi o que eu falei que ia buscar a o título. Falaram que não. Em cima do Náutico, em Recife. Ganhamos lá e já tínhamos subido contra o Vila Nova. Foi uma emoção grande demais. Teve tumulto, queriam ganhar de qualquer jeito”, relembra.

De negativo, apenas o desentendimento que teve com o técnico Hélio dos Anjos, em 1998. “Foi ele que afundou o América”, diz.

Figura única do futebol brasileiro, Boiadeiro também era lembrado pelo jeito caipira, o medo de avião e outras histórias.

Ficha do jogador:
Nome: Marco Antônio Boiadeiro
Naturalidade: Américo de Campos-SP
Data de nascimento: 13 de junho de 1965
Período no América: 1997 a 1998