E vai rolar a festa...

Durante a semana, o atacante Dagoberto comparou as comemorações pela conquista do título brasileiro de 2013 ao carnaval baiano, reconhecidamente o mais longo do Brasil. E não é para menos, pois há nada menos de 20 dias os cruzeirenses vêm fazendo festa, o que vai continuar neste domingo, antes, durante e, principalmente, depois do jogo com Bahia, no Mineirão.

Não bastasse o adversário ser soteropolitano, a diretoria buscou também na Boa Terra o cantor e compositor Alexandre Peixe, torcedor assumido do Vitória, maior rival do tricolor. Ele se apresentará em cima do não menos baiano trio elétrico Dragão, considerado o maior do mundo – 34 m de comprimento, 5 m de largura e 6 m de altura – e que estará posicionado na confluência das avenidas Antônio Abrahão Caram e Coronel Oscar Pascoal, entre o Gigante da Pampulha e o Mineirinho. No mesmo local serão distribuídos 100 mil latões de cerveja. Artistas cruzeirenses também são aguardados para dar uma canja, embora nenhum nome tenha sido confirmado.

Antes, ainda dentro do estádio, logo depois do apito final, os jogadores e integrantes da comissão técnica vão receber a taça de campeão brasileiro, além das medalhas oferecidas pela CBF. Tudo ainda no gramado do estádio da Pampulha.

Para que haja espaço para as cerca de 60 mil pessoas esperadas no local e garantir a tranquilidade de moradores, a BHTrans lança mão do mesmo esquema utilizado durante a Copa das Confederações, com restrição de estacionamento e circulação de carros em alguns trechos. Para controlar tudo, Postos de Verificação Veicular (PVVs) serão implantados (veja quadro ao lado).

de ônibus Ou seja, o melhor para os torcedores é buscar o transporte público. Ao todo, 36 ônibus estarão à disposição, sendo 25 do serviço convencional e 11 da Linha Executiva, que sai da Savassi. Em virtude da comemoração, o serviço especial convencional terá seu horário estendido até as 22h30.

O adversário
Baianos tentam por água no chope celeste

 

Mesmo sem jamais ter vencido o Cruzeiro no Mineirão – a última vitória em Belo Horizonte foi em 1991, quando fez 1 a 0, gol de Luiz Henrique, no Independência – e lutando contra o rebaixamento, o Bahia está otimista para o jogo de hoje. Afinal, uma vitória praticamente o garante na elite do futebol brasileiro. Ainda mais que o adversário faz mais um jogo para comemorar o título brasileiro. “Acho que temos condição de estragar a festa e, quem sabe, conquistar um ponto ou, sem desrespeitar o campeão, três”, disse o volante e lateral Rafael Miranda, que começou a carreira no Atlético, rival celeste. Segundo ele, é difícil saber o que esperar do adversário hoje. “Este jogo é uma incógnita. Tudo pode acontecer. O Cruzeiro pode vir com tudo querendo mostrar por que é o campeão. Mas, se acontecer algo diferente, a gente pode aproveitar.”