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SUPERCOPA DE 1993

O dia em que Ronaldo encantou o Uruguai

Revétria, ex-atleta celeste, relembra partida brilhante de R9 contra o Nacional

postado em 24/05/2013 08:00 / atualizado em 17/12/2020 02:40

(Foto: Arquivo EM DA PRESS)
 A noite de 28 de outubro de 1993, que não traz boas recordações ao Cruzeiro, para muitos uruguaios, caso de Revétria, ex-atacante celeste nos anos 1970, foi um momento de surpreendente descoberta.

Naquele dia, mesmo tendo vencido o Nacional, em Montevidéu, por 3 a 2, o clube celeste foi eliminado da Supercopa nos pênaltis (4 a 2).

O nome do jogo foi o garoto Ronaldo, então com recém-completados 17 anos.

Presente ao histórico Estádio Centenário, Revétria observava pela primeira vez a genialidade do camisa 9. "Lembro-me que o Ronaldo estava sempre bem posicionado. Isso é fundamental para um atacante. Quando ele pegava na bola, tudo parecia mais fácil. Passava com a maior facilidade pelos marcadores", conta.

"O primeiro gol dele (segundo do Cruzeiro) é prova disso. Dominou a bola na entrada da área, driblou num curto espaço dois jogadores e colocou a bola no ângulo", acrescenta.

Depois de ter perdido no Mineirão, por 2 a 1 (gol de Ronaldo), o Cruzeiro precisava da vitória na partida de volta. Ainda no primeiro tempo, Macalé abriu o placar. Na etapa final, Ronaldo ampliou. A zaga celeste bobeou em dois lances e sofreu o empate. O gol da vitória no tempo normal saiu no minuto final. Desmarcado, Ronaldo dominou a bola na área, girou e bateu na saída do goleiro.

ASSISTA AOS GOLS DA VITÓRIA DO CRUZEIRO

"O mais incrível é que um garoto como ele parecia estar muito à vontade. Ele não se diminuiu com a grandeza do Estádio Centenário e com a tradição do Nacional", avalia Revétria. "Os brasileiros o chamam Ronaldo Fenômeno. Pois só um fenômeno para fazer o que ele fez aquele dia", destaca.


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