A lamparina contendo o fogo que nunca se apaga, um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos, foi conduzida pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman, e recebida pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e pelo ministro do Esporte, Ricardo Leyser, ainda no aeroporto.
Uma cerimônia no Palácio do Planalto, marcada para as 10h30, dará início à festividade: a presidente Dilma Rousseff acenderá a tocha em uma pira e passará para a mineira Fabiana, de Santa Luzia, bicampeã olímpica e capitã da Seleção Feminina de Vôlei, escolhida pela presidente para ser a primeira dos 12 mil condutores, que passarão por mais de 320 cidades, de todas as regiões do Brasil.
O voo que trouxe a chama que nunca se apaga ao Brasil foi cercada de cuidados. A chama que foi trazida da Grécia, antes da parada em Lausanne, foi transportada em quatro lamparinas de querosene. A equipe responsável por proteger as lamparinas é formada por flame keepers (espécie de guardiões da chama), além de membros da Polícia Federal e do Comitê Organizador dos Jogos.
“A gente revezou, principalmente os flame keepers e seguranças, para que sempre uma dupla se mantivesse acordada durante o voo. Foi tudo tranquilo, dentro do planejado”, afirmou Marco Elias, gestor do projeto de revezamento da tocha do Comitê Rio’2016.
A tocha chegará em Minas Gerais no sábado, em Araguari, vinda da cidade goiana de Goiandira. Passará por 37 cidades mineiras por nove dias. O revezamento termina em 5 de agosto, quando a tocha acenderá a pira olímpica, no Maracanã, sede da cerimônia de abertura dos Jogos.
O repórter viajou a convite da Nissan
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