
Saiba mais
O estádio recebeu muitas famílias. Bebês de colo, crianças, adolescentes e adultos compartilharam a alegria de assistir futebol em plena terça-feira. Houve ainda espaço para diversas camisas: Cruzeiro, Atlético, América e, principalmente, Seleção Brasileira.
Nas cadeiras, a torcida ficou dividida. No princípio, o apoio ao Canadá parecia superior. Só que o canto “olê, olê, olê, olá, Canadá, Canadá” foi abafado quando a arbitragem marcou pênalti a favor da Alemanha. Na cobrança, aos 20min do primeiro tempo, Melanie Beringher soltou a bomba no meio do gol e fez muita gente soltar a voz no Mineirão.
A cada chute perigoso a gol, gritos de “uuuh”. A cada desarme, vários aplausos. A Alemanha voltou a levantar o pequeno público aos 15min do segundo tempo, quando Sara Däbritz bateu da entrada da grande área e ampliou a vantagem para 2 a 0. O placar permaneceu até o fim. Se no futebol masculino as goleadas de 7 a 1 sobre o Brasil, na Copa do Mundo de 2014, e 10 a 0 diante de Fiji, na Olimpíada de 2016, deixaram a Alemanha com fama de vilã em Belo Horizonte, dessa vez houve quem celebrasse no Gigante da Pampulha o merecido triunfo das campeãs mundiais de 2003 e 2007, que agora tentarão o ouro olímpico inédito.
O menor público do novo Mineirão continua sendo o da vitória do Cruzeiro sobre o Atlético Paranaense, em 9 de março deste ano, pela terceira rodada da Primeira Liga. Na ocasião, o Gigante recebeu recebeu 4.476 pagantes.