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Atleta francês vaiado no pódio reage e agradece ao brasileiro Thiago Braz por apoio 'Do dia para a noite passei a ser reconhecido', afirma o campeão olímpico Thiago Braz Técnico de francês derrotado diz que candomblé ajudou Thiago Braz a conquistar o ouro Rival derrotado de Thiago Braz recua depois de comparar torcida brasileira à Alemanha nazista Thiago Braz desbanca francês, quebra recorde olímpico e conquista o ouro no salto com vara
Na reportagem original, Hernandez afirma ainda que o treinador se referiu ao Brasil como um "país bizarro", em tom de admiração.
"Eu me apoderei desta frase dele 'este país é bizarro', de forma que ele não poderia acreditar no resultado surpreendente. Dali, isso me deu a ideia e, sobretudo, com o cenário irracional desta final, de fazer referência ao candomblé. Naturalmente, essa é uma extrapolação pessoal. Em nenhum caso no meu artigo, eu digo que ele faz referência a isso", completa o jornalista.
A suposta referência ao candomblé causou revolta nas redes sociais e fortaleceu polêmica causada pelo próprio Renaud Lavillenie, que comparou as vaias da torcida brasileira à atitude racista dos alemães em relação ao lendário Jesse Owens, nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, dominada pelo nazismo.
"Em 1936, o público estava contra Jesse Owens. Não víamos algo assim desde então. Temos que lidar com isso", afirmou o atleta momentos depois de ser batido por Thiago Braz.
Sob os olhares de Hittler, Jesse Owens fez história ao vencer as provas dos 100m e 200m rasos, do revezamento 4x100m e do salto em distância.
Durante entrevista coletiva, Lavillenie admitiu que exagerou na declaração, mas manteve tom crítico em relação à torcida.
"É a primeira vez que vejo esse tipo de público. Eu já competi em muitos, muitos campeonatos, em muitos países e é a primeira vez que todo mundo está não só contra mim, mas contra todos os saltadores, exceto o brasileiro", afirmou.