O país registra crescimento nos últimos Pans. Depois da quarta colocação em Winnipeg’1999 e Santo Domingo’2003, foi terceiro no Rio’2007 – com recorde de conquistas numa edição: 151 (52 ouros, 40 pratas e 65 bonzes) – e em Guadalajara’2011: 141 (48, 35 e 58).
Mesmo com a prioridade para a Olimpíada carioca, o Brasil se apresenta como favorito em 12 modalidades. No vôlei, por exemplo, é favorito tanto no masculino quanto no feminino, mesmo com equipes mistas. Ambas têm jogadores habituados a grandes competições, como os ponteiros Maurício, ouro há quatro anos, e Jaqueline.
Desde 1951, quando houve o primeiro Pan em Buenos Aires, o atletismo é a modalidade líder em medalhas brasucas, com 159, com a natação em segundo (151) e o judô em terceiro (111). No Canadá, as três modalidades estão entre os favoritos. Mas na primeira as maiores chances não estão em provas de pista, e sim com Fabiana Murer (salto com vara), Geisa Arcanjo (arremesso de peso) e Keila Costa (salto em distância).
A natação leva nomes de peso, como os minas-tenistas Nicolas Oliveira e Thiago Pereira, que já é o recordista brasileiro em ouros (12) e, com 18 pódios, tem tudo para superar Gustavo Borges (19). O judô talvez seja o esporte mais forte do Brasil em Toronto, com pelo menos oito candidatos ao ouro: os meios-leves Érika Miranda e Charles Chibana, os leves Rafaela Silva e Alex Pombo, o médio Thiago Camilo, os meio-pesados Mayra Aguiar e Luciano Corrêa e a pesado Maria Suellen Althman.
DEMAIS ESPORTES
Outras modalidades de destaque do país são o hipismo, com Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda; ginástica artística, com o campeão olímpico e mundial nas argolas Arthur Zanetti; pentatlo, com Yane Marques (bronze olímpico em Londres’2012); tiro com arco, com Marcos Vinícios Carvalho Lopes D’Almeida; vela, com a dupla campã mundial Martine Grael e Kahine Kunze e o bicampeão olímpico da Laser Robert Sheidt; e vôlei de praia, com os paraíbanos Álvaro e Vítor.

