O árbitro Paulo Roberto Alves Júnior tomou decisões que irritaram a equipe americana, principalmente com critérios diferentes para lances similares. Em um deles, Gérson Magrão matou contra-ataque e recebeu o cartão amarelo, diferente de jogadores da Chape que fizeram o mesmo. Ao fim do confronto, Enderson e a comissão técnica do América entraram em campo para reclamar dessas e outras interpretações da arbitragem.
“O que mais me chateia em arbitragem é a falta de critério. De árbitro para árbitro, temos que entender, porque são pessoas diferentes, com pensamentos diferentes. O que vemos muito e que irrita jogadores e comissão técnica é num mesmo jogo. O Magrão tomou cartão amarelo merecido, mas nós tivemos, logo após, duas situações muito parecidas de falta deles que pararam a jogada e não tivemos a mesma conduta.
O treinador americano admitiu que, em situações como essa, jogadores e integrantes dos clubes podem falar algo impróprio - (o que teria acontecido nesta quarta-feira). Enderson ressaltou entender que a arbitragem deve punir esses casos. Porém, o técnico alviverde afirmou que Pedro Martinelli Christino – auxiliar número 1 – foi desrespeitoso ao revidar as palavras dos americanos.
“O auxiliar do lado de cá foi muito infeliz no que ele falou. A arbitragem tem condição de poder, com alguma fala da comissão ou dos jogadores, de se sentir atingida e poder tomar uma atitude. Pode expulsar, amarelar, pode fazer várias coisas. Nós não podemos. Então o mínimo que pedimos, mesmo que tenha algum comentário que venha da comissão ou do banco que não seja bacana, é que seja punido, mas não revidado como aconteceu”, apontou, pedindo por mais respeito.