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Givanildo elogia adversário e diz que América soube ser inteligente em segurar empate

Empate com São Raimundo assegurou ao Coelho vaga na segunda fase

Redação
Givanildo Oliveira admitiu dificuldades do América diante de um São Raimundo empenhado na partida - Foto: Daniel Hott / América
O técnico Givanildo Oliveira elogiou a postura do São Raimundo, adversário do América na primeira fase da Copa do Brasil. Com muita disciplina na marcação, a equipe roraimense anulou quase todas as investidas ofensivas dos mineiros e ainda criou boas oportunidades na frente. Por duas vezes, o goleiro Fernando Leal, do Coelho, precisou intervir em tentativas do atacante Marcos Felipe. Conforme previsto no regulamento do torneio em relação às equipes visitantes, o empate por 0 a 0 na Vila Olímpica Roberto Marinho, em Boa Vista, assegurou o passaporte dos mineiros à próxima etapa.

Para Givanildo, o rival teve motivação extra graças à possibilidade de faturar mais R$ 625 mil em premiação (já havia garantido R$ 525 mil), além de maior exposição no cenário nacional do futebol. A postura do São Raimundo foi tema da preleção do treinador americano.

“Eu disse: ‘podem ficar atentos, porque é o jogo do ano deles’. Tem a passagem, tem a parte financeira, tem a chance de aparecer para o Brasil, enfim. Não deu outra. Eles se entregaram de verdade mesmo.
Todos (os jogadores), não foram dois ou três. E nós tivemos dificuldades. Mas fomos inteligentes nos 15 minutos finais agora. Foi o trabalho do Fernando, que defendeu aquelas duas bolas muito perigosas. Não fizemos um jogo muito bom, mas jogamos de acordo com o time deles”, disse o técnico, em entrevista transmitida pela Rádio Itatiaia.

O São Raimundo marcou forte durante os 90 minutos. Sem espaço na frente, o atacante Marcelo Toscano por várias vezes precisou voltar ao meio-campo para buscar a bola, enquanto Júnior Viçosa foi bastante acompanhado pelos zagueiros rivais. Já o meia Matheusinho mal apareceu na partida. Na opinião de Givanildo Oliveira, o América deveria ter mostrado “mais força” em seu ataque para jogar melhor.

“Eu falei assim: ‘vocês têm que se acostumar com marcação forte’. Quando eles iam na bola, eles não foram desleais, mas iam na bola com uma força e uma vontade muito grande. Isso nos dificultou. Com a qualidade que nós temos, nós deveríamos ter mais força. Se tivéssemos mais força, jogaríamos melhor”.

Por fim, o comandante voltou a destacar a atuação do ‘Mundão’, porém elogiou a inteligência do América em segurar o placar nos minutos finais. “Viemos pensando nisso.
Sabíamos que era difícil. Muita gente falou que é fácil, que o time deles não está ganhando, que teve troca, que não é um time forte. Mas eu avisei na nossa viagem e falei na preleção que íamos encarar um leão, e não um gatinho. Não deu outra. Os caras correram, lutaram, tiveram um bom futebol. Mas nós fomos inteligentes, sabendo que tínhamos dois resultados. Usamos um e nos classificamos”.

Classificado à segunda fase da Copa do Brasil para enfrentar o Juventude fora de casa, o América agora se concentra no clássico contra o Cruzeiro, às 17h de domingo, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro. Empatadas com 14 pontos, as equipes farão duelo direto na briga pela liderança. O Coelho está em primeiro por ter melhor saldo de gols: 11 a 9.

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