Para Givanildo, o rival teve motivação extra graças à possibilidade de faturar mais R$ 625 mil em premiação (já havia garantido R$ 525 mil), além de maior exposição no cenário nacional do futebol. A postura do São Raimundo foi tema da preleção do treinador americano.
“Eu disse: ‘podem ficar atentos, porque é o jogo do ano deles’. Tem a passagem, tem a parte financeira, tem a chance de aparecer para o Brasil, enfim. Não deu outra. Eles se entregaram de verdade mesmo. 
O São Raimundo marcou forte durante os 90 minutos. Sem espaço na frente, o atacante Marcelo Toscano por várias vezes precisou voltar ao meio-campo para buscar a bola, enquanto Júnior Viçosa foi bastante acompanhado pelos zagueiros rivais. Já o meia Matheusinho mal apareceu na partida. Na opinião de Givanildo Oliveira, o América deveria ter mostrado “mais força” em seu ataque para jogar melhor.
“Eu falei assim: ‘vocês têm que se acostumar com marcação forte’. Quando eles iam na bola, eles não foram desleais, mas iam na bola com uma força e uma vontade muito grande. Isso nos dificultou. Com a qualidade que nós temos, nós deveríamos ter mais força. Se tivéssemos mais força, jogaríamos melhor”.
Por fim, o comandante voltou a destacar a atuação do ‘Mundão’, porém elogiou a inteligência do América em segurar o placar nos minutos finais. “Viemos pensando nisso. 
Classificado à segunda fase da Copa do Brasil para enfrentar o Juventude fora de casa, o América agora se concentra no clássico contra o Cruzeiro, às 17h de domingo, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro. Empatadas com 14 pontos, as equipes farão duelo direto na briga pela liderança. O Coelho está em primeiro por ter melhor saldo de gols: 11 a 9.
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