Mesmo antes de a bola rolar na Arena, em Porto Alegre, a decisão da Copa do Brasil já estava emocionanteVárias homenagens foram prestadas às vítimas da tragédia que envolveu jogadores e comissão técnica da Chapecoense, jornalistas e tripulaçãoDurante o minuto de silêncio, o goleiro Victor, por exemplo, se emocionou e não conteve as lágrimasPorém, nem mesmo os tributos realizados e o ‘luto’ do futebol foram capazes de evitar confusões entre os atletas de Atlético e Grêmio na partida
Aos 47 minutos do segundo tempo, quando o jogo já estava empatado em 1 a 1, Marcos Rocha tentou bater rapidamente uma falta no meio de campoBolaños ficou à frente e atrapalhou a cobrançaMaicosuel não gostou da atitude do atacante equatoriano do Grêmio e o empurrouFoi o suficiente para formar um tumulto, com vários empurrões e trocas de socos entre os atletas
Após o apito final, mais confusões: Erazo e Kannemann se desentenderam e "partiram para a luta corporal" (foto acima), segundo o relato de Luiz Flávio de Oliveira na súmula da partidaOs zagueiros foram expulsos pelo árbitro devido à "conduta violenta"
Homenagens
Os mesmos jogadores que brigaram no final do jogo se abraçaram na entrada em campo, junto com alguns membros da imprensa para homenagear as vítimas da tragédia na Colômbia
Na entrada das equipes, bandeiras da Chapecoense, do Brasil e da Colômbia foram carregadas pelo gramado da ArenaAlém disso, as camisas dos finalistas continham o escudo do clube catarinenseAcompanhado por uma faixa de luto, o emblema também esteve presente nas vestimentas verdes dos membros da arbitragem.
Após o acidente aéreo, ocorrido no dia 29 de novembro, vários jogadores dos dois times afirmaram que não havia clima para a decisão da Copa do BrasilO meia-atacante Luan revelou, inclusive, que não comemoraria o título caso o Atlético fosse campeão do torneio