A força de reação do Atlético no clássico contra o Cruzeiro, neste domingo, no Independência, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, agradou bastante o técnico Roger Machado. O Galo perdeu o capitão Leonardo Silva e saiu atrás no placar antes dos cinco minutos de jogo. No entanto, Cazares e Fred, duas vezes, marcaram e definiram a virada no Horto, por 3 a 1. Na análise do treinador, a mudança na forma de atacar foi fundamental para dar o domínio ao Alvinegro e a tranquilidade necessária aos jogadores.
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Fred e Cazares decidem, Atlético vence Cruzeiro em clássico 500 e salta na tabelaCazares brilha no clássico contra Cruzeiro e consolida protagonismo em gols do GaloLeonardo Silva desfalcará Atlético na Libertadores, e Roger já escala BremerAtlético x Cruzeiro: fotos do clássico 500Torcedores do Atlético no clássico 500 contra o Cruzeiro“A garra é o somatório da tática, do bom posicionamento, da concentração. Se o Cruzeiro liquidasse o jogo, falariam que a gente não teve vontade de vencer. Então, é muito simplista analisar o jogo por vontade ou falta de vontade, garra ou sem garra. Quando esse conjunto funciona bem, a gente vê um time com garra, intensidade e jogo. Às vezes, a sequência alucinante de jogo não permite essa intensidade. É humanamente impossível fazer 80 jogos no ano com essa entrega. Que bom que achamos outros jogadores que possa dar esse equilíbrio e essa resposta técnica”, declarou.
Com o resultado deste domingo, o Atlético assumiu a sexta colocação do Campeonato Brasileiro, com 16 pontos. O Alvinegro também chegou ao quinto jogo de invencibilidade – anteriormente, foram triunfos sobre São Paulo, Chapecoense e Botafogo, além de empate com Sport. A boa fase paira na Cidade do Galo justamente em momento de início de mata-mata na Copa Libertadores. Na próxima quarta-feira, a equipe atleticana tem confronto com o Jorge Wilstermann, às 21h45, na Bolívia, pelas oitavas de final da competição.
Roger admite que a confiança aumenta com a vitória no clássico, mas é cauteloso. “A condução do trabalho é a mesma. Isso não vai mudar a forma de trabalhar nem nossos objetivos. Clássico é visto como campeonato à parte que gera motivação e confiança no torcedor a respeito do trabalho que estamos fazendo. Claro que há o reflexo positivo nos próximos jogos, porque voltamos a vencer no Brasileiro. Isso gera confiança. Mas temos de manter os pés no chão, com passos pequenos e firmes, porque isso também gera onda de motivação em outras competições”, concluiu.