Oswaldo já relatou em entrevistas anteriores que sempre admirou a torcida do Atlético e reconheceu a força do time com o apoio vindo das arquibancadas. Ele sentiu isso como adversário em vários momentos da carreira, como na final do Campeonato Brasileiro de 1999. Agora, ele diz que se sente orgulhoso em viver um momento tão especial em sua carreira.
“É uma honra para mim, um orgulho, uma motivação enorme. Agradeço muito ao Atlético e à torcida.
E para que essa estreia seja especial, Oswaldo conta com o apoio do torcedor atleticano. Durante coletiva de imprensa nessa segunda, ele fez um apelo à massa e pediu para que as vozes alvinegras empurrem o time durante os 90 minutos, principalmente nos momentos de maiores dificuldades. O técnico teme que, caso as coisas comecem a dar errado, vaias possam atrapalhar ainda mais os jogadores em campo.
“É um desafio, não só para mim, mas para o time do Atlético e principalmente para a nossa torcida. Ela tem que entender que tem que jogar 90 minutos do nosso lado. No momento que errarmos, ela tem que ter compreensão de entender que o Atlético está se reestruturando. Não é mais aquele time da Libertadores. Vamos precisar dessa humildade. No momento de ações defensivas, eles têm que nos ajudar. Não vamos atacar o tempo todo, como índios. Não temos esse perfil. Se começar a vaiar durante o jogo, vai ajudar o adversário.
“A gente sabe que não é fácil pedir para o torcedor nesse momento, eles estão chateados, assim como nós. Entrega não tem faltado. A gente pede paciência. Vamos nos entregar os 90 minutos para que eles nos apoie e nos ajude”.
O pedido de ambos é para que o torcedor, pelo menos durante a partida, esqueça a péssima campanha que o time faz em casa no Campeonato Brasileiro. O Galo é o segundo pior mandante da competição, com apenas 12 pontos conquistados em 39 disputados..