Renovação, hino do Galo, Pratto e visual novo: veja como foi a entrevista de Robinho

Robinho não quer tratar publicamente sobre a possibilidade de renovar contrato com o Atlético. O vínculo atual termina em dezembro, e o atacante já pode assinar pré-contrato com outros clubes e deixar o Galo de graça. O Santos já demonstrou interesse em contar com o camisa 7. Questionado na tarde desta terça-feira, ele desconversou.

“Eu vivo um dia após o outro. Especulações acontecem por parte da imprensa. Meu foco está aqui no Atlético. Vou procurar terminar o ano bem, jogando bem, com o máximo de gols possível. E se possível com o Atlético lá em cima, com uma vaga na Libertadores, que é o mais importante”, disse.

Artilheiro do futebol brasileiro em 2016, com 25 gols, Robinho viveu uma temporada irregular em 2017 e não sabe se continuará na Cidade do Galo depois de dezembro. O Santos, por meio do presidente Modesto Roma Júnior, demonstrou interesse em contar com o futebol do atacante.

Robinho, no entanto, tenta deixar as discussões sobre o futuro para depois. Ele foi peça fundamental na vitória alvinegra sobre o Atlético-PR, na rodada anterior do Campeonato Brasileiro. O atacante marcou os dois gols do Galo no Paraná e encerrou ‘jejum’ de 23 partidas sem balançar as redes - o suficiente para fazê-lo voltar a sorrir.

“Quando a gente está jogando bem e conseguindo ajudar o time com gols e boas atuações é melhor. Quando a gente não joga bem parece que falta alguma coisa. A alegria vem com a atuação que eu tive, venho melhorando, estou bem fisicamente”, afirmou o atacante.

Os gols e a boa atuação renderam até mudanças estéticas em Robinho. De barba e bigode por fazer, ele brincou que o visual novo tem sim ligação com a atuação dele contra o Atlético-PR. Mas tudo aprovado pela esposa, claro.

“Sobre o bigode, vamos ver. Minha esposa achou que está legal, fiz gol e vou deixar. Vamos ver se continua assim (risos)”.

Entre uma e outra brincadeiras, Robinho também falou sério. Questionado sobre o momento ruim do Atlético no Independência, o atacante deixou claro: a equipe tem obrigação de vencer as partidas em casa. Para defender o próprio ponto de vista, citou trecho do hino alvinegro.

“Sempre foi obrigação vencer dentro de casa. Tanto dentro, quanto fora. Quando se joga com a camisa do Atlético, a obrigação é vencer sempre. O hino do Atlético já fala: é vencer, vencer, vencer”, disse.

Robinho falou também dos momentos vividos por Fred e Lucas Pratto. Os dois centroavantes estão há 11 e dez jogos sem balançar as redes, respectivamente. Para o camisa 7 do Atlético, é melhor que continue assim com o argentino, ex-companheiro dele no Galo.

“O Fred dispensa apresentações, sempre foi artilheiro nos clubes que passou e aqui também. Ele vai voltar a marcar, porque é isso que sabe fazer. Sobre o Pratto, ele é um grande amigo, um excelente jogador. Espero que ele possa continuar o jejum dele (risos)”.

Atlético e São Paulo se enfrentam a partir das 21h45 desta quarta-feira, no Independência. A partida é válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 31 pontos, o nono colocado Atlético tenta deixou o perigo da zona de rebaixamento para trás e, quem sabe, conquistar uma vaga na Copa Libertadores de 2018.

Sem dúvida, é o que a gente quer. O mais difícil é manter o nível de regularidade por um bom tempo. É isso que a gente quer. A gente espera muitas dificuldades no jogo contra o São Paulo, mas estamos preparados para, em casa, fazer um grande jogo.

São quatro jogadores que sabem jogar. Quanto mais a gente joga junto, mais a gente fica entrosado. São jogadores de qualidade. São quatro atacantes, que jogam para frente, mas sem abdicar da marcação para ajudar os jogadores de defesa e meio-campo. A gente ali na frente vai procurar fazer o nosso melhor, atacar bem, procurar definir o jogo, para que a gente possa ajudar o Galo a fazer um grande jogo e vencer o São Paulo.

Eu procuro estar sempre feliz. Esse é meu estilo de vida, de agradecer a Deus e fazer aquilo que mais gosto, que é jogar futebol, com alegria. Quando a gente está jogando bem e conseguindo ajudar o time com gols e boas atuações é melhor. Quando a gente não joga bem parece que falta alguma coisa. A alegria vem com a atuação que eu tive, venho melhorando, estou bem fisicamente. Espero ajudar o time até o fim do campeonato.

É um jogo fundamental. A gente quer subir na tabela, nosso objetivo é brigar lá em cima, não na parte de baixo. Temos elenco para isso. A gente sabe que vai encontrar dificuldades. Apesar de o São Paulo não estar em uma situação boa na tabela, tem grandes jogadores, e a gente respeita muito. A gente quer jogar bem, ter uma sequência de vitórias e dar um espetáculo para o nosso torcedor.

O Oswaldo é um excelente treinador, que procura dar muitas alternativas para os jogadores. Foi um treino produtivo. Os jogadores puderam calibrar as finalizações. O treino foi bom e a gente está preparado para jogar.

Treino sempre com alegria. Quando posso treinar finalizações, eu treino bastante. Sei que no jogo eu vou precisar. Muitas vezes no jogo a gente vai ter uma oportunidade só.

Sobre o bigode, vamos ver. Minha esposa achou que está legal, fiz gol e vou deixar. Vamos ver se continua assim.

É importantíssimo (jogadores experientes) para segurar a bola no momento que for preciso, pressionar o adversário, principalmente porque a gente está jogando em casa. Experiência é o que não vai faltar. Já passamos por diversas fases na nossa carreira e isso só tem a agregar ainda mais.

Sempre foi obrigação vencer dentro de casa. Tanto dentro quanto fora. Quando se joga com a camisa do Atlético, a obrigação é vencer sempre. O hino do Atlético já fala, é vencer, vencer, vencer. A gente tem que procurar vencer, por obrigação e necessidade, mas por ter ambição de subir na tabela e brigar na parte de cima.

Em casa a gente fica um pouco ansioso, a gente quer mostrar logo, decidir o jogo nos primeiros 15 minutos. Às vezes não acontece isso, os times vêm fechados, existe uma obediência tática muito grande. Temos que pressionar o adversário, mas sempre com paciência, sem perder a organização. O jogo tem 90 minutos, não precisa decidir no começo. Se fizer no começo, ótimo. Se não der, a gente tenta vencer nos 90 minutos.

A gente procura se ajudar ali na frente. O Fred dispensa apresentações, sempre foi artilheiro nos clubes que passou e aqui também. Ele vai voltar a marcar, porque é isso que sabe fazer. Sobre o Pratto, ele é um grande amigo, um excelente jogador. Espero que ele possa continuar o jejum dele. Depois do Galo ele pode marcar.

Eu vivo um dia após o outro. Especulações acontecem por parte da imprensa. Meu foco está aqui no Atlético. Vou procurar terminar o ano bem, jogando bem, com o máximo de gols possível. E se possível com o Atlético lá em cima, com uma vaga na Libertadores, que é o mais importante.