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ATLÉTICO

Chará x Róger Guedes: em adaptação, colombiano completará número de jogos de ex-Galo na Série A; veja comparativo

Contratação mais cara da história do Galo, Chará ainda tem números inferiores

Roger Dias
Chará: Custou R$ 26 milhões, fez 11 jogos (11 como titular), marcou 1 gol, 2 assistências e ficou 926 minutos em campo - Róger Guedes: Rendeu R$ 12,5 milhões, fez 12 jogos (11 como titular), marcou 9 gols, 3 assistências e ficou 991 minutos em campo - Foto: Chará: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press. Róger Guedes: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Ele chegou ao futebol brasileiro antes da Copa do Mundo da Rússia com o desafio de substituir o então artilheiro do Campeonato Brasileiro, ser a principal peça de velocidade do Atlético, ganhar mais vitrine internacional e ter maior espaço na seleção de seu país. Ex-jogador do Junior de Barranquilla, clube pelo qual se destacou na Copa Sul-Americana do ano passado, o colombiano Yimmi Chará ainda não mostrou todo o futebol que prometeu desde sua chegada. Com apenas um gol e duas assistências em 11 jogos pelo Galo, o atleta de 27 anos parece precisar de mais tempo para se entrosar com os companheiros e se encaixar no time de Thiago Larghi.

De acordo com os dirigentes alvinegros, o estilo de jogo de Chará foi o  adequado para substituir o atacante Róger Guedes, que havia marcado nove vezes no Brasileiro e foi negociado com o Shandong Luneng (CHI). O colombiano completará, no duelo de amanhã com o Flamengo, às 16h, no Maracanã, pela 26ª rodada, o mesmo número de partidas de seu antecessor na competição. Apesar de as estatísticas mostrarem que o camisa 11 está bem aquém do que Guedes mostrou em seis meses no clube, a comissão técnica aposta em crescimento gradual.

Chará desbancou o atacante André (hoje no Grêmio) e passou a ser a contratação mais cara da história do Galo – custou em torno de R$ 26 milhões. O jogador ainda está na fase de adaptação ao futebol nacional e de sintonia com os companheiros. Desde que chegou ao Brasil, ele só não atuou nas vitórias sobre São Paulo (1 a 0) e Atlético-PR (3 a 1), ambas no Independência, por defender a Seleção Colombiana em amistosos nos Estados Unidos.

Depois de estar presente na lista de suplentes na última Copa do Mundo, ele espera ser chamado mais vezes e se firmar com a camisa de seu país: “Tentei aproveitar os minutos que joguei. É sempre bom defender a seleção, é satisfatório.
Vou seguir trabalhando para novas chances. A seleção está se renovando e eu vou buscar meu espaço”.
 
Para isso, será necessário regularidade pelo Atlético. Na avaliação de Thiago Larghi, porém, o desempenho do gringo até agora tem sido satisfatório. “O rendimento é acima da expectativa, em função de ser um jogador que vem de fora, de outro país, outra cidade e logo vestir a camisa do Atlético. Se pegarmos no futebol brasileiro, são pouquíssimos aqueles que vestem a camisa, são titulares e assumem o posto. Ele tem potencial para render mais e achamos que a expectativa sempre é maior. Mas a realidade que ele vem entregando é satisfatória. É difícil e ele vem se empenhando para entender nosso jogo e ficar à vontade no país. Ele vem fazendo bem a adaptação”.
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