Até o momento, o Atlético já contratou quatro jogadores para a temporada 2019. Nenhum deles atua no setor ofensivo. Reforçar-se com jogadores de ataque é o que a diretoria alvinegra busca para fechar o elenco para a estreia no Campeonato Mineiro, dia 20 de junho, contra o Boa Esporte.
Muitos nomes foram especulados no clube nos últimos dias, principalmente por causa da viagem do presidente Sérgio Sette Câmara para a Argentina. O torcedor se encheu de esperança pela chegada de mais um gringo para o setor ofensivo.
Um dos atletas que entraram na mira do Atlético foi o atacante Gustavo Bou, que pertence ao Tijuana, do México, e esteve emprestado ao Racing, da Argentina. O argentino de 28 anos foi oferecido por empresários a dirigentes do Galo, mas foi descartado inicialmente.
Questionado se foi o dono do veto a Bou, Levir Culpi desconversou. “Alguém ficou chateado e quer saber quem que não quis? Você, como torcedor, quer determinado jogador no Atlético, todo mundo tem alguma preferência. Agora, as negociações são difíceis por causa da situação financeira. Eu sei zero sobre como é a transação financeira para trazer o jogador. Olho a parte técnica, tática e física. Porque não quiseram o cara, quem não quis? Por que não veio? Por uma série de motivos. Às vezes o mercado valorizou o jogador, às vezes eu nem conheço. Me oferecem jogadores de todos os lugares. Mas ficamos abertos. Temos uma comissão técnica com 15 pessoas, todo mundo experiente. Mas não quer dizer que a gente não erre”, disse, o treinador, que elogiou a capacidade técnica do atacante.
“Tecnicamente sim, é um jogador de ótima qualidade. Mas todos que observamos são bons. Precisamos saber dos resultados do jogador aqui, no Atlético. Os números começam aqui. Temos que fazer as coisas com convicção, mas ninguém faz com certeza. Isso é uma mentira. O cara pode chegar aqui, pega uma febre e não joga. Tem um monte de coisa que acontece. Tudo está sendo feito da melhor maneira possível. Tomara que a gente seja feliz nas contratações. Pois depende também de um pouco de sorte de todo mundo”, completou.
Reforço para o ataque
O ataque do Atlético conta com poucas peças atualmente. A diretoria busca opções para reforçar o setor. O técnico Levir Culpi afirmou que o clube precisa de peças para o setor.
“Nós não priorizamos a defesa. Tinham vários nomes. Curiosamente, com o pessoal da defesa deu mais certo a negociação e foi fechando. Mas o time precisa de equilíbrio, de atacantes. E o elenco do Atlético, é grande, pois passa de 35 jogadores. Se contar os emprestados, são aproximadamente 70 jogadores. Aí tem quem vai, quem volta. No final do ano é muito difícil de acertar todos. E têm as negociações, alguns têm contrato e outros não. É uma coisa meio complicada. Coincidentemente, estamos fechando praticamente a defesa. No meio-campo, temos bons jogadores, assim como na frente. Mas ainda precisamos de reforço, principalmente na peça ofensiva”, concluiu.
Veja abaixo como está formado o grupo do Atlético. Se não conseguir ver a galeria, clique aqui.
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