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CBF admite que arbitragem prejudicou Atlético contra Corinthians: 'Erro claro, óbvio'

Vice-presidente atleticano publicou imagens do parecer de ouvidora sobre pênalti não marcado de Gil em Vargas, no jogo da 21ª rodada do Brasileirão

Redação
Momento em que Gil comete pênalti não marcado em Vargas - Foto: Pedro Souza/Atlético
Em documento, a ouvidoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitiu que o Atlético foi prejudicado pela arbitragem na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, no último dia 14, na Neo Química Arena, pela 21ª rodada da Série A. Parecer da ouvidora responsável por responder a reclamaçãoatleticana escreveu que o pênalti não marcado de Gil sobre Eduardo Vargas foi um “erro claro, óbvio”.



“O reclamante tem razão”, sentencia o texto, divulgado pelo vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, no Twitter. “O atacante do reclamante (Vargas), quando já estava à frente do defensor adversário (Gil), foi claramente puxado pelo ombro esquerdo e com as duas mãos, o que caracterizou a falta, que se tornou mais evidente porque o corpo do atacante foi contorcido e caiu justamente no sentido do contato faltouso: para o lado esquerdo e para trás. Não se pode esquecer, ademais, que a camisa do atacante também foi puxada”, escreveu.

A ouvidora frisa ainda que o maior erro foi de Pathrice Wallace Corrêa Maia (RJ), responsável por comandar a arbitragem de vídeo naquela partida. Após observar as imagens do lance, ele não recomendou a marcação do pênalti ao árbitro de campo Rodrigo Dalonso Ferreira (SC). Pouco depois, o Corinthians abriu o placar.

“O atacante estava à frente do defensor no momento que foi segurado (sic) e sofreu o claro impacto, de modo que a incorreta versão do árbitro sobre a disputa de espaço não poderia ser recepcionada pelo VAR. A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR recomendar revisão”, prossegue a ouvidora da CBF.



Expulsão


Na reclamação encaminhada à CBF, o Atlético defendeu ainda que Gil deveria ter sido expulso por ter cometido o pênalti. Na avaliação da ouvidora, o clube mineiro também tem razão nesse questionamento.

“Tratou-se, conclusivamente, da já famosa DOGSO (impedir com falta uma clara oportunidade de gol) e sem que houvesse disputa pela bola, impondo, assim, a punição com cartão vermelho direto, pois as infrações de mão/braço, empurrar e segurar, como foi o caso, não possibilitam que o cartão vermelho caia para cartão amarelo”, avaliou.

Na rede social, Lásaro Cândido comentou o parecer da ouvidora: “Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR, que acobertou o ‘equívoco’ do árbitro de campo”.



Trecho do parecer da ouvidora da CBF publicado por Lásaro Cândido - Foto: Reprodução/Twitter
Trecho do parecer da ouvidora da CBF publicado por Lásaro Cândido - Foto: Reprodução/Twitter