Na temporada 2020, o Atlético fez uma significativa reformulação no elenco e contratou 19 jogadores. Segundo o novo diretor de futebol alvinegro, Rodrigo Caetano, o número vai diminuir em 2021. O dirigente, porém, não cravou que a redução na quantidade de reforços significará necessariamente um investimento financeiro menor.

“Acho que o Atlético pode, sim, talvez um número menor de contratações. Aqui não vou estar falando em questão de investimento, não vou entrar no mérito do valor, mas talvez em posições pontuais que venham a agregar qualidade a este elenco que, na minha visão, já é um elenco de muito bom nível, muito bom nível mesmo”, afirmou, durante a entrevista coletiva de apresentação na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Galo.

Ao longo de 2020, o Atlético contratou os goleiros Everson e Rafael; os laterais-direitos Mailton e Mariano; os zagueiros Bueno e Junior Alonso; o lateral-esquerdo Guilherme Arana; os volantes Allan e Léo Sena; os meias Alan Franco, Matías Zaracho, Hyoran e Dylan Borrero; e os atacantes Keno, Savarino, Diego Tardelli, Eduardo Sasha, Marrony e Eduardo Vargas.

O clube também investiu na aquisição dos direitos econômicos do meia Nathan, que estava emprestado pelo Chelsea. No total, foram gastos mais de R$ 180 milhões no processo de montagem de elenco, liderada pelos diretores Rui Costa, até março, e Alexandre Mattos, dali em diante.

Em 2020, o Atlético realizou mais contratações que o usual por conta da chegada do técnico Jorge Sampaoli. Para aceitar o trabalho no clube alvinegro, o argentino exigiu reforços que se encaixassem no estilo de jogo desejado. Então, a diretoria, então comandada por Alexandre Mattos, buscou 11 atletas no mercado - os outros oito haviam sido contratados por Rui Costa.

Segundo Rodrigo Caetano, o processo de montagem do elenco para a próxima temporada não precisa ter tantas mudanças, já que a base do grupo desejado por Sampaoli está formada. Em 2021, o desejo do novo diretor de futebol alvinegro é contratar peças pontuais e dar mais espaço às categorias de base.

“Você sempre tem que ter os jovens. Pelo grande trabalho realizado e a ferramenta que temos hoje aqui, eles precisam fazer essa transição, como já vem sendo feita”, pontuou o dirigente, que frisou seguidas vezes que considera o atual elenco alvinegro como “bom” e no caminho das taças.

“Falei no início da minha entrevista que é muito difícil enfrentar o Galo, por isso acredito ainda na possibilidade do título. Para a próxima temporada, a gente vai trabalhar muito, de forma silenciosa, como eu disse, na busca de reforçar pontualmente este elenco que já é bom”, finalizou.