Superesportes

ATLÉTICO

Sampaoli exalta poder ofensivo do Atlético, melhor ataque do Brasileiro

Galo chegou a 56 marcados na competição, superando o líder Internacional

Redação
Keno e Savarino são os destaques ofensivos do Galo no Brasileiro - Foto: Bruno Cantini/Atlético

Na vitória sobre o Santos, na última terça-feira, no Mineirão, o Atlético voltou a alcançar o status de melhor ataque do Campeonato Brasileiro. O alvinegro atingiu a marca de 56 gols feitos na competição, superando o líder Internacional, que tem 55.



O número alcançado foi exaltado pelo técnico Jorge Sampaoli, que tem como essência de seu trabalho o futebol ofensivo. Para o treinador, ter o melhor ataque da competição é ‘uma boa notícia’.

“É o que é a nossa proposta, desde que esta comissão técnica chegou: propor estar sempre buscando o gol rival. Esta é uma boa notícia”, disse o treinador.

Os destaques ofensivos do Atlético são os atacantes Keno e Savarino. O primeiro tem dez gols e sete assistências no campeonato, enquanto o segundo soma sete gols e seis assistências.

Além deles, outros jogadores com boa participação nos gols do Galo no Campeonato Brasileiro são: Hyoran (oito gols e três assistências), Eduardo Sasha (sete gols e três assistências) e Guilherme Arana (três gols e quatro assistências).



A chance de melhorar os números será no próximo domingo, às 17h, no Mineirão. O Atlético recebe o Fortaleza, que luta contra o rebaixamento. O time cearense, no entanto, tem a quinta melhor defesa da Série A, com 32 gols sofridos.

10 reviravoltas que podem inspirar Atlético rumo ao título

Barcelona - Na temporada 1991/92, quando a vitória ainda valia apenas dois pontos, o Barcelona protagonizou uma grande recuperação para conquistar o Campeonato Espanhol. Faltando cinco rodadas para o fim da competição, o Barça estava em terceiro, com quatro pontos a menos que o líder Real Madrid (dois triunfos de diferença). Ao fim da competição, os catalães conquistaram a taça com um ponto a mais que a equipe da capital. - Reprodução
Lazio - No Campeonato Italiano de 1999/2000, a Lazio buscava o título depois de 25 temporadas. Restando três rodadas para o fim da competição, a poderosa Juventus liderava com cinco pontos a mais que a equipe da capital. Nos últimos três jogos, o time comandado pelo sueco Sven-Göran Eriksson somou nove pontos, enquanto a Juve fez apenas três, e conquistou o título. Na rodada final, os gols da vitória por 3 a 0 sobre o Reggina foram marcados pelos estelares Diego Simeone, Juan Sebastián Verón e Simone Inzaghi. - Reprodução/Internet
Borussia Dortmund - O histórico Borussia Dortmund dos brasileiros Evanílson, Amoroso, Dedê e Ewerthon tirou uma diferença de cinco pontos em três jogos no Campeonato Alemão de 2001/2002. Líder durante parte significativa da competição, o Bayer Leverkusen, do meio-campista Michael Ballack, perdeu fôlego, somou só um dos nove pontos finais e foi superado pela equipe aurinegra, que ficou com a taça ao vencer todas as rodadas que restavam. - Reprodução/Internet
Juventus - O Campeonato Italiano de 2001/2002 foi eletrizante até o fim. Na última rodada, três equipes disputavam o título: Internazionale, Roma e Juventus. Na arrancada rumo ao título, o time de Turim venceu os cinco jogos finais, tirou uma diferença de seis pontos e saltou da terceira para a primeira posição. Foi a 26ª Série A conquistada pela Velha Senhora, que contou com impressionantes 24 gols de David Trezeguet na campanha. - Tiziana Fabi/AFP
Lyon - O primeiro título do heptacampeonato francês do Lyon foi marcante. Na temporada 2001/02, a equipe dos brasileiros Edmílson, Cláudio Caçapa, Juninho Pernambucano e Sonny Anderson tinha seis pontos a menos que o Lens faltando cinco rodadas para o fim da competição. Dos últimos 15 pontos disputados, o time somou 13, enquanto o concorrente fez apenas cinco, incluindo um triunfo no confronto direto na última partida. Desta forma, o Lyon conquistou o seu primeiro título nacional. - Divulgação/Lyon
Estudiantes - Tradicional equipe do futebol sul-americano, o Estudiantes protagonizou uma reviravolta heróica ao encerrar um jejum de 23 anos sem títulos do Campeonato Argentino. Em 2006, o time comandado por Juan Sebastián Verón, em campo, e Diego Simeone, na área técnica, estava a quatro pontos da primeira colocação a duas partidas do fim. Mas o improvável aconteceu: líder, o Boca Juniors, que só tinha perdido uma vez ao longo da campanha, foi derrotado por Belgrano e Lanús nas rodadas derradeiras e viu a equipe de La Plata igualá-lo na pontuação. Foi necessário, então, um jogo extra para definir o campeão. Na decisão, mais uma reviravolta. Após sair perdendo, o Estudiantes virou, com gols de Sosa e Pavone, venceu por 2 a 1 e concluiu a remontada histórica. - W. Papasodaro/AFP
Flamengo - Desde que os pontos corridos foram adotados como formato de disputa do Campeonato Brasileiro, em 2003, apenas uma vez o campeão estava tão ou mais longe da liderança como o Atlético a seis partidas do fim. Em 2009, o Flamengo de Andrade, Petkovic e Adriano ocupava a sexta colocação quando a 32ª rodada foi concluída. O time rubro-negro conseguiu fazer a diferença de seis pontos para o então líder Palmeiras se dissipar nos jogos seguintes, ultrapassou outros quatro adversários e coroou a histórica reação com o título. - Ivo González/Agência O Globo
Manchester City - Poucos são os jogadores que, indiscutivelmente, estão eternizados como ídolos de um clube. Na temporada 2011/2012, Sergio Agüero se tornou um deles ao protagonizar uma recuperação heróica num dos episódios mais marcantes da centenária história de competições do futebol inglês. A seis rodadas do fim, o vice-líder Manchester City estava a seis pontos do arquirrival United. Numa sequência perfeita, o time dirigido pelo técnico Roberto Mancini venceu todas as partidas que restavam - a última delas por 3 a 2 sobre o tradicional Queens Park Rangers, com gol de Agüero aos 49 minutos do segundo tempo. As equipes de Manchester terminaram com os mesmos 89 pontos, mas o lado azul levou a melhor nos critérios de desempate e findou um jejum de 44 anos sem o mais importante troféu local. - Paul Ellis/AFP
Ajax - Depois de seis temporadas de jejum, o Ajax, principal clube do futebol holandês, estava em situação complicada na liga de 2010/11. Faltando seis rodadas para o fim da competição, o time ocupava o terceiro lugar, com 55 pontos. O líder era o PSV, com 61, seguido do FC Twente, com 60. No entanto, a equipe comandada por Frank de Boer deu a volta por cima, venceu cinco jogos seguidos e chegou à última rodada na vice-liderança, com 70 pontos, um a menos que o Twente. O jogo decisivo era justamente contra o líder. Em casa, venceu por 3 a 1 para conquistar a taça de forma épica. - Reprodução/Internet
Porto - No tricampeonato consecutivo conquistado na temporada 2012/13, o Porto estava a quatro pontos atrás do arquirrival Benfica faltando três rodadas para o fim da competição. A equipe conseguiu a reviravolta e levou a taça com um ponto de vantagem. Para conquistar o título, o time encerrou o torneio com sete vitórias seguidas. - JOSE MANUEL RIBEIRO/AFP