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TRAGÉDIA

Chapecoense estuda identificação de corpos em São Paulo e velório na Arena Condá

Clube revelou que pretende realizar um velório coletivo no estádio de Chapecó

Agência Estado
Atualização às 19h - O diretor geral da Unidade Nacional para Gestão de Risco de Desastre, Carlos Iván Márquez Pérez, anunciou o fim das buscas e confirmou os números oficiais: eram 77 passageiros, com 71 vítimas fatais e seis sobreviventes
Ficaram no Brasil quatro pessoas que não embarcaram e estavam na lista inicial

Presidente em exercício da Chapecoense após a tragédia que atingiu o clube, Ivan Tozzo falou em nome do clube pela primeira vez na tarde desta terça-feira, na Arena Condá, e revelou que pretende realizar um velório coletivo no estádioAinda não há, porém, uma data de quando isso aconteceria.

"Depois, a nossa ideia é fazer o velório coletivo aqui no estádioTrazer todos os mortos para cáTodas as pessoas querem dar apoio, dar um abraçoDepois disso, se fará a logística para ir a cada uma das cidades", disse Tozzo, que é vice-presidente da Chapecoense.

Ele também falou que existe a possibilidade de que os corpos sejam trazidos ao Brasil para que as famílias os identifiquem em São PauloExceto os nove tripulantes, dois dos quais sobreviventes, todos os demais passageiros do voo avião que caiu nas proximidades de Medellín eram brasileiros, a grande maioria deles residente em Chapecó.

No voo estava quase toda a diretoria da Chapecoense, que agora será comandada por Tozzo e pelo vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa"A diretoria está aqui, o resto dos nossos companheiros foiEu estava na lista, mas não quis irMe deu um pressentimento e não quis irAs pessoas me ligando..
Que era para ficar na história, mas eu não fui", comentou Tozzo.