"Não deu tempo. Por conta das circunstâncias. De jogar duas vezes na semana, ter que dar descanso aos jogadores, não conseguimos trabalhar com todos esses jogadores juntos", comentou o treinador, após a derrota por 2 a 1 para o time mineiro, que se sagrou bicampeão da competição.
Ele também tentou justificar as escolhas. "Temos um camisa 9 de ofício para uma final que precisava de dois gols e profundidade. Dentro do elenco não tem outro 9 que poderia jogar hoje (quarta-feira). A opção pela entrada dele foi para dar profundidade", disse.
Em relação a Emerson Sheik, foi por conta da ausência do lateral-esquerdo Egídio, do Cruzeiro, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. "Sem o Egídio, ele não teria a obrigação de acompanhar, por isso a entrada dele. E ele fez uma grande partida", informou.
Jair admitiu que Jonathas não fez um bom jogo. Justificou que foi por faltar ainda ritmo de jogo ao jogador. O centroavante fez contra o Santos o primeiro jogo como titular desde que se recuperou de uma fibrose na coxa direita. "Não gostamos muito do Jonathas e gostamos do Emerson. Se botar no balanço as alterações foram boas. Sei que a responsabilidade pelas mudanças é do treinador. Assumo isso", comentou.
Em relação ao jogo, Jair disse que gostou do comportamento da equipe. "Conseguimos manter a bola no campo ofensivo e fazer o Cruzeiro buscar somente a transição. Os dois gols deles saíram em falhas nossas, mas não é hora de encontrar heróis nem culpados. Fizemos uma boa partida e o Cruzeiro tem os méritos, porque foi uma equipe cirúrgica. Quem assistiu ao jogo viu que o Corinthians tomou a iniciativa."
O treinador também destacou a diferença de investimento entre as duas equipes.
O Corinthians agora volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, visita o Vitória, no Barradão, e precisa da vitória para se distanciar da zona de rebaixamento - hoje apenas quatro pontos separam o time alvinegro da degola.
"Não temos o direito de ficar tristes somente até o próximo jogo. O momento não é de falar muito.
SÁNCHEZ - Presente na entrevista coletiva pós-jogo, o presidente Andrés Sanchez reconheceu que o time tem limitações técnicas, mas que voltará forte ano que vem. Os jogadores negaram abatimento para o restante da temporada.
"Não tem a questão de abatimento. A gente sabe que tem essa justiça dentro do jogo e temos que te maturidade", comentou Fagner. "A gente tentou criar situações de gol. Agora é manter o que foi bom para o Brasileiro e voltar a vencer e o que não foi bom, corrigir", finalizou o lateral-direito Fagner..