O torcedor trabalhava desde o fim do ano passado como porteiro no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) em Ferraz de Vasconcelos e era assíduo nos jogos do Corinthians. Inclusive no domingo pela manhã, ele publicou no Facebook que era dia de jogo e de ir ao estádio para acompanhar a partida, válida pelo Campeonato Paulista.
A primeira pessoa próxima a ser informada do mal-estar dele foi a colega de trabalho Andrea Boaventura, de 36 anos. A torcedora corintiana informou aos socorristas o número de telefone dela enquanto recebia o primeiro atendimento. "Ele era ótimo de saúde, muito brincalhão e extrovertido. Quando tinha jogo, não perdia um. O Diego estava tocando batuque e de repente passou mal", contou a funcionária publica.
Os colegas de trabalho sempre viam o corintiano se apresentar ao serviço com adereços alusivos ao clube. Calça, camisa e boné do Corinthians eram peças indispensáveis nos trajes dele.
"A paixão dele pelo Corinthians era enorme. O Diego tinha várias carteirinhas do clube e também da organizada. Ele tinha saúde ótima, não tomava remédios. Era um cara que fazia amizade facilmente", contou Andrea. A morte repentina deixou em choque a todos no trabalho. Por motivos de luto, os colegas foram dispensados do serviço.
Os companheiros de Pavilhão 9 também demonstraram tristeza pelas redes sociais e, inclusive, organizaram uma excursão para acompanhar o funeral do amigo. Na triste tarde em Itaquera, o Corinthians ganhou por 1 a 0 do Oeste, com gol de Danilo Avelar..