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Conselheiros e associados do Cruzeiro voltam a pedir Assembleia para votar afastamento de Wagner e vices

Intenção do grupo é que Conselho Gestor assuma clube imediatamente

Redação
Presidente Wagner Pires de Sá ao lado do presidente do Conselho, Zezé Perrella - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press Conselheiros e associados do Cruzeiro, integrantes da corrente Pró-Cruzeiro Transparência, fizeram uma representação nesta terça-feira, dirigida ao então presidente do Conselho Deliberativo do clube, Zezé Perrella, pedindo a reconvocação de uma Reunião Extraordinária para deliberar sobre o afastamento imediato por 120 dias de toda a diretoria eleita para o triênio 2018/20.


Inicialmente, a votação estava prevista para outubro, mas foi suspensa unilateralmente por Perrella em função do risco de rebaixamento do clube, o que acabou se confirmando no último domingo.

O grupo vislumbra o afastamento do presidente Wagner Pires de Sá, dos vice-presidentes Hermínio Lemos e Ronaldo Granata e a instauração imediata de um Conselho Gestor, dispensando a convocação de novas eleições neste momento.

A representação foi assinada originalmente por 161* conselheiros e associados, mas o grupo já teria garantia de que um terço do Conselho apoia a convocação da Assembleia.

O documento teve adesão, por exemplo, do ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares, do ex-diretor de futebol da gestão Perrella, Dimas Fonseca; do ex-presidente do Conselho, João Carlos Amorim; do ex-membro do Conselho Fiscal, Celso Chimbida; e de um dos principais líderes da oposição, Gustavo Gatti.



O grupo pediu urgência de Zezé Perrella na convocação da Assembleia.

Esse movimento de oposição ganhou força principalmente depois da denúncias feitas pela TV Globo, em maio, contra a gestão de Wagner Pires de Sá. A Polícia Civil investiga supostos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Em outubro, Itair Machado, vice-presidente de futebol, e Sérgio Nonato, diretor-geral, deixaram o clube.

(*) Após a publicação da reportagem, o Cruzeiro entrou em contato com o Superesportes para informar que, dos 161 conselheiros e associados que assinaram o pedido de afastamento, apenas 72 são conselheiros com direito a voto.