“Era uma sequência complicada, que valia muito para nosso objetivo final, que a gente almejava desde o início. O que tenho para falar é que me desculpem os torcedores, que não merecem isso. Um clube gigante, com a camisa que o Cruzeiro tem, não merece passar pelo que a gente passou no ano de 2020”, disse o zagueiro em entrevista ao SporTV.

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“Agora é levantar a cabeça. Foi um ano totalmente atípico em relação ao que o Cruzeiro vinha mostrando nos últimos anos. Temos mais um jogo neste ano, temos que jogar de cabeça erguida, que é o que esse clube merece, para que ano que vem a gente não precise passar por isso para almejar coisas maiores”, completou.

Questionado sobre a dificuldade do acesso, ele reafirmou que esse objetivo ficou ainda mais “complicado” com a derrota para a Ponte Preta. O time celeste é o 11º colocado, com 41 pontos - nove de diferença do Juventude, primeiro time do G4 da Série B. Mesmo que vença todos seus compromissos, a Raposa só chegaria aos 60. Matemáticos apontam que esse número não garante acesso à Série A.

“Complicado (o acesso). O professor Felipão vinha falando para a gente fazer a pontuação necessária para permanecer. Foi um ano difícil. Quando a gente começa com saldo negativo de pontuação, a gente tem que correr atrás para almejar o que o clube merece. Agora é pensar no ano que vem, organizar tudo, para que não seja um ano difícil como foi esse”, finalizou.

Nesta terça-feira, o Cruzeiro até saiu na frente do placar, com o zagueiro Manoel, mas adotou postura reativa, entregou a bola para a Ponte Preta, e viu os donos da casa virarem na etapa final. Luizão e Bruno Rodrigues definiram o placar do duelo no Moisés Lucarelli. 

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