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Cruzeiro de olho? Veja técnicos que fizeram bom trabalho na Série B 2020

Time celeste está à procura de um substituto para Luiz Felipe Scolari

Rafael Arruda
Léo Condé, Felipe Conceição, Mozart Batista e Marcelo Chamusca registraram bons números na Série B por Sampaio Corrêa, Guarani, CSA e Cuiabá - Foto: Montagem sobre fotos de divulgação
O Cruzeiro se despede da Série B 2020 em confronto com o Paraná, às 21h30 desta sexta-feira, no estádio Durival Britto (Vila Capanema), em Curitiba. A partida servirá apenas para cumprimento de tabela, já que o time celeste se encontra na intermediária da classificação (12º, com 48 pontos) e o adversário está matematicamente rebaixado para a Série C (18º, com 36). Com a saída do técnico Luiz Felipe Scolari na segunda-feira, quem orientará a Raposa no duelo pela 38ª rodada será o auxiliar Célio Lúcio.



Enquanto isso, a diretoria trabalha para anunciar, até a próxima semana, quem será o treinador em 2021. A intenção é contratar alguém com conhecimento sobre o mercado da bola na Série B. O principal nome é Felipe Conceição, que ajudou o Guarani a sair da zona de rebaixamento e, em dado momento, sonhar com o acesso. Outros profissionais também conseguiram destaque na competição, casos de Marcelo Chamusca, ex-Cuiabá e atualmente sem clube; Umberto Louzer, da Chapecoense; e Lisca, que renovou o seu vínculo com o América por mais um ano.

Técnicos que fizeram boa Série B em 2020

Felipe Conceição - sob o comando do ex-técnico do América, o Guarani saiu do 17º lugar da Série B, na 15ª rodada, para o 13º, na 37ª. Em dado momento, o time chegou a sonhar com o acesso, quando ficou a dois pontos do quarto colocado, Juventude, na 31ª rodada (49 a 47). Contudo, nos últimos seis duelos, o Bugre somou apenas um ponto, no empate por 1 a 1 com a rival Ponte Preta. Mesmo assim, Conceição segue prestigiado no clube com o qual tem contrato até dezembro de 2021. O retrospecto geral é de 11 vitórias, três empates e oito derrotas (53,6% de aproveitamento). - Thomaz Marostegan/Guarani FC
Marcelo Chamusca - foi o responsável pela montagem do elenco do Cuiabá, atual terceiro colocado da Série B, com 61 pontos, e matematicamente garantido na primeira divisão. Em 20 jogos, obteve 10 vitórias, seis empates e quatro derrotas (60%). Em novembro, saiu do time de Mato Grosso para assumir o comando do Fortaleza na Série A. A passagem pelo clube cearense durou até o começo de janeiro. Desde então, o treinador de 54 anos está livre no mercado da bola. - Divulgação/Cuiabá
Mozart Batista - deixou o cargo de auxiliar técnico do Coritiba e topou treinar o CSA na Série B. A missão não era fácil, pois o time alagoano brigava contra o rebaixamento, em penúltimo lugar, com sete pontos. Hoje, está vivo na disputa pelo acesso, em quinto, com 57 (um a menos que o Juventude). O treinador de 41 anos tem 13 vitórias, oito empates e seis derrotas em 27 jogos. Seu contrato com o clube foi renovado até dezembro de 2021. - Augusto Oliveira/CSA
Umberto Louzer - o técnico de 40 anos tem chance de conquistar a Série B pela Chapecoense, com a qual possui vínculo até dezembro de 2021. Para isso, precisa vencer o Confiança, na Arena Condá, em Chapecó, por placar superior ao de um eventual triunfo do América sobre o Avaí, no Independência, em Belo Horizonte. As equipes somam 70 pontos (63%) e estão empatadas em vários quesitos: 19 vitórias, 13 empates, 5 derrotas e 19 gols de saldo. O Coelho é o primeiro colocado por ter feito mais gols: 41 a 39. - Márcio Cunha / Chapecoense
Lisca - será citado na matéria apenas como destaque, já que a chance de trocar o América pelo Cruzeiro é nula em razão da recente renovação contratual até dezembro de 2021. Além da probabilidade de ser campeão da Série B, da qual é líder, com 70 pontos (19V, 13E e 5D), o treinador de 48 anos fez história no Coelho ao alcançar a semifinal da Copa do Brasil, superando rivais como Corinthians e Internacional. Por causa do trabalho sólido, deixou para trás o rótulo de doido e ganhou destaque nacional como profissional estudioso, estrategista e de grande conhecimento tático. - Marina Almeida/América
Allan Aal - o treinador de 41 anos dirigiu dois times na Série B. No Paraná, obteve retrospecto de sete vitórias, sete empates e cinco derrotas no turno e alcançou a oitava posição, com 28 pontos. Apesar da campanha razoável, acabou demitido pela direção após revés por 2 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão. No returno, recebeu proposta do Cuiabá para substituir Marcelo Chamusca. Ainda que tenha passado por algumas dificuldades, conseguiu conduzir a equipe ao acesso inédito à elite do Brasileirão. São oito vitórias, três empates e sete derrotas em 18 jogos. Todavia, sua continuidade no time mato-grossense em 2021 não está garantida. - Divulgação/Cuiabá Esporte Clube
Léo Condé - conhecido em Minas Gerais por ter dirigido várias equipes do interior, entre as quais Tupi e Caldense, o técnico de 42 anos colocou o Sampaio Corrêa como candidato ao G4. Na 26ª rodada, a equipe maranhense ocupava o terceiro lugar, com 44 pontos. Nos oito duelos seguintes, porém, amargou um empate e sete derrotas, perdendo força na batalha pela elite nacional. Embora tenham sido em vão na retomada do sonho da Série A, os três triunfos consecutivos em cima de Paraná, Confiança e Cuiabá ajudaram a recuperar a boa imagem construída por Condé. O Sampaio aparece em sétimo na segunda divisão, com 54 pontos (16V, 6E e 15D). - Lucas Almeida/L17 Comunicação
Pintado - o treinador de 55 anos está desde julho no Juventude, que se destacou na Série B pela regularidade na parte de cima da classificação: alternou entre o quinto e o terceiro lugar a partir da 12ª rodada. Hoje na quarta posição, com 58 pontos, o time gaúcho depende apenas de si para voltar à elite do Brasileirão depois de 14 anos. São 16 vitórias, 10 empates e 11 derrotas em 37 jogos na Série B (52,25%). - Divulgação/Juventude