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CAMPEONATO BRASILEIRO

Torcidas do São Paulo pretendem homenagear Rogério Ceni com bandeiras no gramado

Ídolo reencontra são-paulinos, desta vez comandando o Tricolor Cearense

Estadão Conteúdo

Rogério Ceni é um dos maiores ídolos da torcida do São Paulo - Foto: Miguel Schincariol/AFP

Os torcedores do São Paulo prometem lotar o Pacaembu no primeiro reencontro com o ídolo Rogério Ceni, atual treinador do Fortaleza, em São Paulo - 25 mil ingressos já foram vendidos. As equipes se enfrentam neste sábado, às 17h, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. As organizadas do clube também estão organizando uma série de homenagens ao ex-goleiro da equipe.

A intenção da Independente e da Dragões da Real é levar bandeiras com a imagem de Ceni e desfilar dentro do campo antes da partida. As torcidas fizeram a solicitação junto ao Choque, que faz a segurança dos estádios. O pedido ainda está sendo analisado. Em princípio, o Major Ricardo Xavier, responsável pelo policiamento, não vê problemas para a manifestação dos torcedores. Ele, no entanto, ainda avaliará a decisão com sua equipe e questionará o Ministério Público para saber se não haverá problema.

A única condição é que a manifestação seja apenas para homenagear Rogério Ceni. A Independente está proibida de entrar nos estádios com suas camisas e instrumentos musicais por causa da confusão no Pacaembu antes do jogo contra o Cruzeiro, em junho.


O duelo não acontecerá no Morumbi, pois no domingo haverá no estádio o show do Iron MaidenRogério e o São Paulo já se encontraram no primeiro turno. A partida realizada no Castelão também teve uma série de homenagens.

As duas torcidas se juntaram e levantaram um bandeirão com a imagem do agora treinador. Ceni voltou a comandar o Fortaleza na semana passada após passagem frustrada de oito jogos pelo Cruzeiro. O ex-goleiro começou a carreira de técnico no São Paulo em 2017, mas não conseguiu bons resultados.

O São Paulo, oficialmente, não programou nenhuma homenagem especial ao seu ex-jogador. Vale lembrar que Ceni foi demitido e deixou o clube brigado com o atual presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Os dois trocaram provocações via imprensa e o treinador disse que não voltaria ao clube que o revelou enquanto essa gestão estiver no poder.

 

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