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Holandesa campeã do UFC rejeita Cyborg e deseja voltar ao peso galoDana classifica agressão de Cyborg como 'séria' e deixa caso com a políciaA paranaense, que disputou duas lutas pelo UFC, ambas em peso casado de 63,5kg e no Brasil, nocauteando Leslie Smith e Lina Lansberg, se considera de certa forma perseguida pela organização. E, em tom de alívio, disse que seu contrato se aproxima do fim – ela não revelou quando terá o vínculo, que é por tempo e não por combates acordados, encerrado.
“Lutando ou não, o meu contrato está acabando. Acredito que já faz seis anos que UFC é anti-Cris Cyborg, em vez de trabalharmos juntos. O tempo está acabando, em breve serei uma atleta livre no mercado”, declarou a brasileira, em entrevista ao site da Ag. Fight.
Apesar da recusa de Germaine de Randamie em enfrentá-la, Cyborg garantiu que tem uma luta acertada para o UFC 214, marcado para 29 de julho, no Honda Center, em Anaheim, na Califórnia. A brasileira deixou a escolha de uma adversária a cargo da organização. “Esse problema não é meu. Ela (Germaine) é a campeã que o UFC fez para eles. Eu só quero lutar, independentemente de cinturão ou não”, enfatizou.
Entre as opções estão Cat Zingano, que luta na divisão dos galos – nesse caso seria mais uma luta com peso casado no UFC – ou ainda a atual campeã dos penas do Invicta FC, Megan Anderson, que tem a preferência de Cyborg. “O correto seria lutar com meninas da minha categoria e ranqueadas”, argumentou a paranaense de 31 anos, que no fim do ano passado enfrentou problemas com doping. Ela foi pega em exame com substância proibida, mas recebeu isenção da USADA por se tratar de tratamento contra depressão.