O reinado de Michael Bisping no peso médio do Ultimate Fighting Championship chegou ao fim. O inglês defendeu o cinturão pela segunda vez diante de Georges St-Pierre, que voltava ao octógono depois de quatro anos de aposentadoria, e acabou finalizado no terceiro round da luta principal do UFC 217, no Madison Square Garden, em Nova York, no sábado passado. Na entrevista coletiva após o evento, o ‘Conde’ destacou as qualidades do canadense, reconheceu a derrota, mas não perdeu o bom humor ao analisar o combate.
“Georges foi o melhor e me venceu. Não quero tirar o mérito dele, mas ele me machucou em nenhum golpe. Talvez isso me deixava tão confiante. Eu esperava que ele usaria o wrestling. Ele estava muito forte, mas eu me sentia bem mesmo quando ele me levou para o chão.
Michael Bisping minimizou os danos físicos sofridos na luta e demonstrou vontade de voltar rapidamente ao octógono em busca da recuperação. Ele ainda exaltou a trajetória como detentor do cinturão e o respeito a St-Pierre, recordista em defesas de título nos meio-médios e que se tornou o quarto lutador na história do UFC a ser campeão em duas categorias diferentes – BJ Penn, Randy Couture e Conor McGregor são os outros.
“Não preciso de folga. Eu não tive lesão, só alguns arranhões no rosto. Estou bem. Não quero que a imagem da última vez em que lutei seja eu sendo estrangulado.
Michael Bisping conquistou o cinturão dos médios em junho do ano passado, com nocaute sobre Luke Rockhold. Quatro meses depois, ele defendeu o título ao bater Dan Henderson. Após longo período em recuperação de lesão no joelho, o inglês encarou o lendário GSP, que subiu de categoria para o retorno ao MMA, e sofreu a oitava derrota em 38 lutas no cartel profissional. .